Opções de 5º ano: veja quem teve ela ativada e por quê

Times tiveram de decidir sobre estender - ou não - contratos de jogadores de primeira rodada do Draft de 2017

Fãs da NBA estão mais familiarizados com o conceito de “opção contratual”. Na maior liga de basquete do mundo, é normal que os contratos tenham gatilhos de continuidade. Lá, esses gatilhos são do time, do jogador (vide LeBron James em Cleveland saindo para os Lakers) ou de ambos. Na NFL funciona de maneira diferente e há apenas uma hipótese formal da existência desse gatilho contratual: o Draft.

De acordo com o último acordo coletivo-trabalhista (CBA), jogadores escolhidos na primeira rodada dão aos seus times a opção de quinto ano de contrato – antes dessa opção e para o restante das sete rodadas, são quatro anos de contrato. A opção tem que ser exercida (ou não) na véspera do quarto ano. Ou seja, para o Draft de 2017, temos as opções valendo agora, em maio.

A parte interessante dessas opções é que elas demonstram com clareza quem “deu certo” e quem não deu. Claro que há outros fatores, como a lapidação pela comissão técnica, elenco de apoio e outras coisas. Mas, no final das contas, a opção de quinto ano é um sinal sobre o Draft de três anos antes.

Em 2020, tivemos 17 opções exercidas (18, se contarmos a renovação de Christian McCaffrey). Isso dá um aproveitamento acima dos 50% para a primeira rodada – vejam como mesmo na primeira rodada não existem certezas no Draft. Ainda, 13 opções foram declinadas e um dos jogadores foi cortado após ser trocado. Então, na prática, o placar ficou 18 x 14. Em outras palavras, 14 jogadores que eram talento de primeira rodada não deram certo por algum motivo e têm sua permanência em 2021 em risco. Claro: eles podem até renovar com as equipes de origem caso façam uma fabulosa temporada, como o caso possível de Malik Hooker nos Colts. Mas a tendência é que sejam free agents em março do ano que vem.

Nesta lista, Antony Curti fez a análise das opções da Conferência Americana e Henrique Bulio fez da Conferência Nacional. Vamos a elas então.

1- Myles Garrett, EDGE, Cleveland Browns – Exercida
Embora Garrett tenha sido protagonista de um dos piores momentos da NFL no ano passado, quando deu uma capacetada em Mason Rudolph, os Browns não precisavam pensar muito aqui em ativar ou não essa opção. Myles era o melhor prospecto de sua classe no Draft e havia poucos nomes sólidos como EDGE rusher para além dele.

Cleveland precisava de uma peça sólida na defesa e de um quarterback – foi no EDGE antes, com a primeira escolha geral do Draft. Garrett teve 13,5 sacks em 2018, quando teve uma temporada completa. No ano passado, perdeu jogos por suspensão e em 10 jogos teve 10 sacks – a média de 1 sack por jogo é pra lá de excelente. Se ele tivesse mantido essa média, teria sido o terceiro com mais sacks no ano passado.

2. Chicago Bears: Mitchell Trubisky, QB – Declinada
Embora a posição atual do Chicago Bears seja de que ‘será uma competição aberta’ pela titularidade na posição de quarterback entre Mitchell Trubisky e Nick Foles, este será o titular da equipe na semana 1 de 2020 salvo uma tragédia, o que torna Trubisky praticamente dispensável para a organização apenas três anos depois de sua seleção. Ele não conseguiu se estabelecer como o franchise quarterback em Chicago e a falta de confiança de Matt Nagy no jogador ficou evidente em vários momentos nos últimos dois anos. Os Bears economizam pouco menos de 25 milhões de dólares na folha salarial, um valor altíssimo.

3. San Francisco 49ers: Solomon Thomas, DL – Declinada
Não é uma decisão tão surpreendente, afinal, a linha defensiva dos 49ers foi a grande fortaleza da equipe ao longo da chegada ao último Super Bowl e Thomas não foi um jogador relevante em momento algum. Escolhido no Draft como EDGE, ele não conseguiu ter o impacto esperado na posição e foi movido para o interior da linha; as ascensões de Arik Armstead e D. J. Jones somada a escolha de Javon Kinlaw no último recrutamento fazem com que Thomas seja dispensável em San Francisco.

4. Leonard Fournette, RB, Jacksonville Jaguars – Declinada
Mais um argumento para a conta “não se escolhe running back alto no Draft”. No mesmo 2017, Dalvin Cook, Joe Mixon e Alvin Kamara foram escolhas de segundo dia. Ainda, Christian McCaffrey – mais valioso e versátil que Fournette – ainda estava disponível. Muito se faz piada com o fato de que os Bears passaram Deshaun Watson e Pat Mahomes no Draft, mas ao menos tentaram um “quarterback”. O que os Jaguars fizeram aqui, coisa que critiquei na época, foi muito mais grave.

Passaram os dois QBs e tinham Blake Bortles de titular – ao mesmo tempo que poderiam endereçar running back depois. Mesmo na época, não era possível afirmar que Fournette era tão melhor prospecto do que os nomes que disse acima. Como resultado, a franquia entrou numa espiral negativa sem quarterback sólido, a defesa entregou os pontos e desencanou de jogar com vontade – com vários membros da unidade pedindo para ser trocado, como o excelente Jalen Ramsey. Fournette passou das 1000 jardas no ano passado mas foram apenas três touchdowns. Como resultado, o running back está disponível para trocas e a opção de quinto ano foi declinada.

5. Corey Davis, WR, Tennessee Titans – Declinada
Os Titans, na época, queriam ter descido no Draft para acumular escolhas e não conseguiram – indo de Davis no final das contas. Corey Davis tinha muita expectativa ao seu redor, mas perdeu vários jogos por conta de lesões ao longo dos três últimos anos. Em 2018, seu melhor ano, foram 891 jardas recebidas e só 4 touchdowns. Embora não sejam números ruins, contextualizando para um jogador top 5 do Draft acaba sendo. No ano passado, mesmo em temporada que pode ser considerada vencedora por parte do time de Nashville, Davis teve seus problemas: ficou atrás de AJ Brown, calouro, em praticamente todas as estatísticas importantes.

6. Jamal Adams, S, New York Jets – Exercida
Embora haja diversos rumores de que Jamal Adams e Adam Gase, o plenipotenciário e Deus dos Jets (além de head coach), não se bicam e que uma troca era possível, Adams segue em Nova York para 2020 e 2o21. Ele é um dos melhores safeties jovens da NFL e um oásis na defesa dos Jets, unidade que careceu de peças em vários setores na última temporada. Aqui, não tem nem muito o que pensar, Jets acertaram.

7. Mike Williams, WR, Los Angeles Chargers – Exercida
Melhor amigo de Deshaun Watson no jogo aéreo de Clemson, Mike Williams foi escolhido antes de seu quarterback em 2017. Não podemos dizer que ele fez jus ao fato de ter sido escolhido no top 10 daquele Draft, mas Williams está produzindo cada vez mais – aparte das lesões, que foram problemas nesses três anos. No ano passado, teve 1000 jardas recebidas mesmo jogando com um Philip Rivers que estava na pior temporada de sua carreira. Sabendo que os Chargers precisam dar armas para Justin Herbert, natural que ao menos a opção de quinto ano seja exercida.

8. Carolina Panthers: Christian McCaffrey, RB – Sem decisão
Não há necessidade de decisão no caso de McCaffrey, já que jogador e equipe acordaram uma extensão contratual de 4 anos e 64 milhões de dólares. Traçamos uma perspectiva histórica dos contratos caros aos running backs aqui.

9. John Ross, WR, Cincinnati Bengals – Declinada
Ross movimentou manchetes na temporada de 2017 quando quebrou o recorde do tiro de 40 jardas no Combine – correndo a 4.22 e superando os 4.24 estabelecidos por Chris Johnson. Talvez tenha sido seu grande momento na NFL até hoje. Não dá para dizer que não houve notícias de que ele estava melhorando e eu mesmo cheguei a criar expectativa na pré-temporada de 2018, mas a verdade é que John Ross não valeu uma escolha top 10. Ele só ultrapassou as 500 jardas recebidas em uma temporada (2019) ao passo que teve 3 TDs – em 2018, foram 7 mas com apenas 210 jardas.

10. Patrick Mahomes, QB, Kansas City Chiefs – Exercida
Não vou gastar português. MVP da NFL, MVP do Super Bowl, campeão do Super Bowl, Deus supremo e melhor quarterback da liga, sendo a meu ver um dos dois quarterbacks de elite junto de Russell Wilson. Os Chiefs se apaixonaram por Mahomes depois que ele foi ao CT do time e mostrou que tinha conhecimento do jogo para além do playbook simplório de Texas Tech. Parabéns Andy Reid.

11. New Orleans Saints: Marshon Lattimore, CB – Ativada
O principal cornerback do New Orleans Saints voltou a apresentar um bom desempenho em 2019 depois da queda em seu segundo ano de NFL e a decisão da organização de ativar a opção foi bastante fácil; o custo dessa foi levemente superior aos 10 milhões de dólares, bastante barato para um jogador do calibre de Lattimore; dentro da próxima intertemporada, os Saints devem estender o contrato do defensor à longo prazo.

12. Deshaun Watson, QB, Houston Texans – Exercida
Também não vou gastar muito português. Watson é a versão AFC de Russell Wilson, tirando coelhos da cartola e lutando contra decisões questionáveis da diretoria de seu time. Os Texans acertaram fortemente na decisão e a parte ruim para a equipe é que o contrato de calouro de Watson vai ser jogado pela janela ao sabermos que até o Tennessee Titans, rival de divisão e que errou neste Draft (vide acima) chegou a uma final de Conferência Americana enquanto os Texans lutam por isso desde 2002 – e após a saída de DeAndre Hopkins, terão situação mais delicada.

13. Arizona Cardinals: Haason Reddick, LB – Declinada
A escolha de Reddick chamou a atenção à época do Draft, com a versatilidade do jogador e sua ascensão pós-Senior Bowl sendo as principais justificativas para sua seleção na metade da primeira rodada; três anos depois e o jogador ainda não se encontrou na liga, com a expectativa de que ele possa produzir em 2020 como um pass rusher puro, deixando de atuar como inside linebacker. Ele foi titular em 20 jogos desde que se juntou aos Cardinals e, ainda que seu lugar no elenco esteja assegurado, a não-ativação da opção representa uma economia de 10 milhões de dólares para Arizona.

14. Philadelphia Eagles: Derek Barnett, EDGE – Ativada
A produção de Barnett desde que chegou aos Eagles é decepcionante: ele tem seus flashes e acumula 16,5 sacks, no entanto, o salto de produção que a franquia esperava ainda não chegou e 2020 é o ano em que Philadelphia mais precisa da evolução do jogador. De toda forma, a decisão de ativar a opção contratual do jogador faz sentido do ponto de vista de que, ainda que não seja uma estrela, o EDGE também está longe de se enquadrar na condição de ‘bust’, e caso ele se torne uma estrela na próxima temporada, mais um ano de contrato dará flexibilidade para a negociação de uma extensão contratual.

15. Malik Hooker, S, Indianapolis Colts – Declinada
Uma das opções mais intrigantes. Hooker perdeu muitos jogos por lesão em sua carreira, aproximadamente 30% deles. Hooker ainda não jogou uma temporada completa pelos Colts, para se ter ideia. De toda forma, é um jogador extremamente talentoso e que consegue roubar a bola do adversário – duas interceptações no ano passado mesmo jogando apenas 13 jogos. A decisão de Chris Ballard é questionável e eu não teria declinado a opção, mas isso não significa que Hooker não esteja no futuro do time: caso fique saudável em 2020, pode ter o contrato renovado com Indianapolis.

16. Marlon Humphrey, CB, Baltimore Ravens – Exercida
Um dos grandes acertos do Draft 2017. Humphrey é peça fundamental na defesa da melhor campanha da NFL na temporada 2019. Humphrey teve três interceptações e 14 passes desviados na campanha do ano passado e ativar sua opção de quinto ano é uma das decisões mais fáceis que o time pode ter. Certamente é um dos melhores cornerbacks jovens da liga, tendo sido eleito uma vez para o Pro Bowl e para a seleção de melhores da liga, o All-Pro.

17. Washington: Jonathan Allen, DL – Ativada
Decisão bastante fácil a ser tomada pelo time da capital americana, já que a produção de Allen foi bastante consistente depois de um ano de calouro conturbado. Numa linha defensiva jovem e repleta de jogadores de qualidade, ele consegue se destacar como um de seus líderes, acumulando 14 sacks desde 2018. Seu valor para o ano de 2021 é bastante razoável, contando para pouco mais de 10 milhões na folha salarial – existe a expectativa da assinatura de um acordo de longo prazo entre jogador e franquia.

18. Adoree’ Jackson, CB, Tennessee Titans – Exercida
Na época, achei um reach por parte de Tennessee – por mais que Jackson pudesse também ser usado como retornador. Adoree’ perdeu jogos no ano passado e nos três anos teve apenas duas interceptações. Não chegou a ser CB1 inquestionável na equipe, tampouco. Contudo, os Titans não renovaram com Logan Ryan e Malcolm Butler, além de não ter jogado como em New England, perdeu jogos por lesão e não aparenta ser o futuro da posição. Nesse contexto, a manutenção de Jackson foi necessária.

19. Tampa Bay Buccaneers: O. J. Howard, TE – Ativada
Ainda que Howard não tenha cumprido as expectativas de sua escolha na primeira rodada e que sua estadia em Tampa Bay aparente estar perto do final – os Buccaneers trocaram por Rob Gronkowski e também possuem Cameron Brate no elenco -, faz sentido para a organização ativar a opção pensando justamente numa possível troca: independente de sua produção no início da carreira, o tight end ainda será um jogador jovem com bastante potencial e com dois anos (baratos) restantes no contrato.

20. Garrett Bolles, OT, Denver Broncos – Declinada
Vou chamar aqui o Deivis, que para quem não sabe é torcedor dos Broncos e nunca foi fã da escolha.

“Pouco evoluiu desde sua chegada na NFL. Teve uma metade final da temporada passada sólida, mas é pouco. Tecnicamente, seu trabalho de mãos e pés é frágil. Mentalmente, na primeira falta, seu jogo desmorona. Não tem clima para jogar por muito mais tempo em Denver, a torcida não o suporta”.

Acho que é isso.

21. Detroit Lions: Jarrad Davis, LB – Declinada
Os Lions jamais ativariam a opção de 10 milhões de dólares para Davis considerando o nível de suas atuações desde que entrou na liga em 2017: ele sofre tanto para cobrir o passe quanto para defender a corrida e a própria organização já buscou outras opções para a posição. A decisão foi bem fácil para Bob Quinn.

22. Atlanta Falcons: Charles Harris, EDGE – Declinada (originalmente selecionado no Draft pelo Miami Dolphins)
Harris foi trocado dos Dolphins para os Falcons na última sexta-feira por uma escolha de sétima rodada, o que nos dá uma noção exata do valor do EDGE para a liga no momento. Acumulando apenas 3.5 sacks em 3 anos, a opção lhe pagaria um valor ao norte dos 10 milhões de dólares; se ele não conseguir reviver sua carreira em Atlanta, os 1,9M de dólares que ele receberá em 2020 será o último pagamento que o jogador terá na NFL.

23. New York Giants: Evan Engram, TE – Ativada
O talento de Engram nunca foi a questão sobre a ativação ou não da opção – ele é disparadamente o melhor jogador da posição para os Giants e, quando em campo, é um alvo bastante seguro para Daniel Jones. A preocupação é que ele não atuou em nenhuma temporada completa até então – 14 jogos perdidos em 3 anos de carreira – e, como sabemos, o dinheiro é garantido no caso de lesão. Não chega a ser um movimento arriscado de New York, porém, não é como se a extensão automática não viesse sem dúvidas.

24. Gareon Conley, CB, Houston Texans (originalmente, Oakland Raiders) – Declinada
Uma das histórias da primeira noite do Draft, Conley acabou caindo para a 24ª escolha por conta de uma acusação de estupro que não foi provada como verdadeira. Os Raiders resolveram apostar em Conley que não rendeu como uma escolha de primeira rodada. Ele não chegou a jogar mal, mas também não teve o mesmo nível de Marlon Humphrey, por exemplo. O cornerback foi trocado por uma escolha de terceira rodada e, como se recupera de lesão no tornozelo, os Texans optaram em não ativar a opção de quinto ano de Conley. Ele, contudo, deve ser titular na secundária de Houston em 2020.

25. New York Giants: Jabrill Peppers, S – Ativada (originalmente selecionado no Draft pelo Cleveland Browns)
Os Giants também precisaram decidir sobre estender por mais um ano o contrato de Jabrill Peppers, adquirido em troca com o Cleveland Browns, e essa sim foi bem mais fácil. New York ainda é um time que precisa de adicionar o máximo de talento possível para ser competitivo e Peppers mostrou bom desempenho em 2019; além disso, o valor para um safety é levemente inferior aos 7 milhões de dólares, então a decisão foi bem fácil.

26. Atlanta Falcons: Takkarist McKinley, EDGE – Declinada
O melhor momento da carreira de Takkarist McKinley até agora foi sua aparição emotiva no palco do Draft de 2017 logo após sua seleção; o pass rush de Atlanta tem sido bastante inefetivo nos últimos anos e muito disso vem da falta de desenvolvimento do EDGE. Mesmo precisando com urgência de jogadores para pressionar o quarterbacks, os Falcons declinaram a opção no contrato do defensor, fazendo-o um free agent em 2021.

27. Tre’Davious White, CB, Buffalo Bills – Exercida
Excelente escolha e uma das barganhas da primeira rodada, White é um dos melhores cornerbacks da NFL em 2020 e caiu como uma luva como substituto de Stephen Gilmore, que saiu para o New England Patriots e reina como defensor do ano na liga. Também reina como o jogador que teve mais interceptações em 2019 (6), mas empatado com outros dois: Anthony Harris, safety do Minnesota Vikings e…

Tre’Davious White, cornerback do Buffalo Bills. Opção aqui de quinto ano mais do que explicada.

28. Taco Charlton, EDGE, Miami Dolphins (originalmente, Dallas Cowboys) – Cortado
Jogador com técnica pouco refinada e poucos movimentos de pass rush em sua caixa de ferramentas, Taco Charlton nunca teve “fôlego” de primeira rodada quando jogador do Dallas Cowboys. Depois, foi para o Miami Dolphins – onde foi cortado. Atualmente, encontra-se em Kansas City naquela que deve ser sua última chance na NFL. Em três anos, Charlton teve apenas três sacks – longe do que se quer de um atleta que fora escolha de primeira rodada.

29. David Njoku, TE, Cleveland Browns – Exercida
Njoku, em tese, deve perder volume com a chegada de Austin Hooper após a contratação na free agency. Isso, claro, em tese: a chegada de Kevin Stefanski deve colocar doses cavalares de corridas e play-actions no livro de jogadas dos Browns e isso requer que o time tenha bons tight ends. Nesse sentido, portanto, natural que a opção seja ativada.

30. T.J. Watt, EDGE, Pittsburgh Steelers – Exercida
Um dos melhores jovens da NFL quando o assunto é pressionar o quarterback, T.J. Watt pode ser considerado também o melhor Watt na NFL em 2020 – dado que seu irmão, J.J., volta de mais uma lesão que quase lhe impediu de jogar a pós-temporada. TJ Watt brigou pelo prêmio de defensor do ano na temporada passada e terminou o ano com 14,5 sacks depois de ter 13,5 em 2018. Impossível que o time não lhe mantivesse para mais um ano.

31. Washington: Reuben Foster, LB – Declinada (originalmente selecionado no Draft pelo San Francisco 49ers)
Mesmo que você lembre do bom nível de Foster atuando pelos 49ers em 2017, não havia qualquer forma de Washington ativar sua opção: ele possui um extenso histórico de problemas fora de campo e não atuou desde que chegou ao time da capital, já que sofreu grave lesão no joelho no primeiro dia dos OTAs e perdeu toda a última temporada – não há como estender um jogador sem chance de analisar dentro de campo.

32. New Orleans Saints: Ryan Ramczyk, OT – Ativada
Os Saints adquiriram essa escolha originalmente de New England na troca por Brandin Cooks e a escolha de Ramczyk trouxe ótimos frutos, estabilizando a posição de right tackle da equipe com um ótimo jogador. O preço de 11 milhões de dólares em 2021 ainda é baixo para um jogador de seu calibre, no entanto, se espera que jogador e equipe assinem um acordo de longo prazo na próxima intertemporada.

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