Purdy

🔒Oráculo ProFootball: Qual o teto de Brock Purdy? Hurts pode ser um novo McNabb?

Depois de uma surpresa positiva tão boa com Brock Purdy e supondo que ele volte bem da lesão que teve, qual sua melhor versão possível?

Nada gera mais material que questionamentos: através de perguntas e indagações que se busca o novo, não ficando preso a conceitos já estabelecidos. Oráculo ProFootball é uma coluna para isso: ir mais a fundo nas dúvidas de nossos assinantes, trazendo assim uma discussão interessante e produtiva.

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Rafael S. Qual é o teto do Brock Purdy? Já que ele é só um calouro, se ele tiver um training camp voltado a ele (esse ano vai ser difícil por conta da lesão), ele pode mostrar evolução?

Primeiro de tudo que a questão do training camp está basicamente fora de cogitação. A última informação que temos é que Purdy adiou a cirurgia por conta de conselho médico porque ainda está inflamado na área do cotovelo. Então seguimos meio que na neblina quanto a isso, mas os prognósticos mais realistas dizem seis meses fora – o que comeria o mês de julho e, por tabela, pelo menos umas duas semanas de camp.

Dito isso, quando falamos em teto usamos prognósticos sobre habilidade atlética e aspectos mentais crus que ainda podem ser lapidados. Sendo muito sincero, não parece haver muito mais de habilidade atlética a se garimpar de Purdy, isso ou você tem ou não – vide Josh Allen. Purdy não tem o melhor braço do mundo e nem é tão veloz fora do pocket.

Ele pode, sim, continuar a evoluir na parte mental do jogo – como já parece ter sido o caso – e tornar-se um quarterback consistentemente acima da média como foi por uma dezena de jogos na temporada passada, sendo no melhor cenário, capaz de conduzir um time até ao Super Bowl.

Mas hoje, em termos prospectivos, dificilmente daria o prognóstico de que ele será MVP da liga em algum momento. Isso é prognóstico seguro para jogadores atleticamente especiais e não temos como carimbar isso para ele. Ele ser um QB top 10 da liga, talvez top 12, parece ser um prognóstico seguro – o mesmo vale para Mac Jones no melhor cenário, por exemplo.

Luis Gustavo Alves: Vocês sempre falam que avaliar contratação de coordenador é difícil. Com isso, vocês preferem no time de vocês um ex-coordenador que nao deu certo como head coach (Fangio e Hackett neste ano por exemplo) ou um treinador de posição que ja está no time sendo efetivado (por exemplo um técnico de quarterbacks virando coordenador ofensivo)? 

Nenhum dos dois. Jamais contrataria um técnico de posição direto para head coach, o histórico disso é terrível nos últimos 15 anos. Idem para um head coach que fez um trabalho ruim e a NFL costuma pensar assim – colocando o cara em quarentena por algum tempo até que o novo trabalho como coordenador justifique uma potencial segunda chance. Em alguns casos, como Steve Spagnuolo nos Chiefs, essa segunda chance pode não vir. Quase não veio com Bill Belichick, aliás, que era reputado como radiativo por muitas franquias ao final dos anos 1990.

Murilo Zandoná: Fala Deivishow e Curti Monegasco. Sou leitor desde 2010, assinante desde 2012 (acho), e eterno desde 2014 ou 2015 (melhor investimento de. Futebol Americano da vida). Não é uma pergunta, mas um agradecimento pelo trabalho incrível que realizam, de divulgação e propagação do esporte. E duas ideias (poderiam sortear entre os assinantes, porções de Café McVay, desde que o Augusto aceite, e que um assinante participe da gravação do podcast). Abraços, e continuo acompanhando ad eternum. Valeu por tudo. 

Obrigado pelo carinho, Murilo. Vamos ver isso com o Augusto, se ele topar numa próxima safra do café artesanal que ele dá de presente para nós. Quanto ao assinante no podcast, podemos pensar para a offseason, mas na temporada fica difícil porque já é muita coisa para falar. Então para garantir suas participações temos as perguntas ao menos. Abraços!

Leandro Marques: Quando um jogador entra no Hall da Fama, a entrada conta para todos os times nos quais ele jogou?

Sim. Na verdade isso não é um problema no futebol americano, porque não há nenhum logo ou qualquer coisa assim no busto do atleta no Hall da Fama. Acaba sendo mais uma questão no beisebol, porque aí tem que escolher que boné sua imagem estará usando. Um exemplo: Randy Johnson é meu arremessador preferido na história e jogou em sete times. Ele venceu a World Series com o Arizona Diamondbacks em 2001 e o busto tem o boné deles. No caso de Peyton Manning, se fosse obrigado a escolher, creio que escolheria os Colts – idem Tom Brady com os Patriots e Joe Montana com os 49ers. Mas não é uma necessidade.

Thiago T: Jalen Hurts corre o risco de virar um novo Donovan McNabb? Se sim, isso é bom ou ruim? Parabéns por mais uma temporada!

Não creio tanto nesse risco porque são jogadores totalmente diferentes. Hurts é muito mais móvel. McNabb teve um declínio de produção vertiginoso depois de “perder Andy Reid”, nunca foi tão preciso e o histórico de lesão no meio da carreira foi fortíssimo. Para além de terem chegado no Super Bowl e perdido com os Eagles são jogadores totalmente diferentes.

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