Não é segredo para ninguém que alguns treinadores começarão a próxima temporada regular bastante pressionados e ameaçados de demissão. Pode parecer cedo falarmos sobre isso em pleno mês de abril, véspera do Draft, mas o fato é que a cobrança em cima de nomes como Jeff Fisher, Gus Bradley etc. será intensa ao longo do ano inteiro.
Confira uma lista com cinco técnicos que estão com a batata quente em 2016 e veja o que eles devem fazer para segurar os seus empregos.
Jeff Fisher – Los Angeles Rams
Muita gente acha que Fisher já está fazendo hora extra como treinador dos Rams há algum tempo, porém ele continua sobrevivendo no cargo. Em quatro anos comandando a equipe, Jeff nunca conseguiu terminar uma temporada com um record positivo e soma no total 27 vitórias, 36 derrotas e um empate. O pior de tudo é que a franquia parece estar condenada à mediocridade, possuindo um time razoavelmente competitivo, mas sem capacidade de evoluir e dar um passo à frente rumo aos Playoffs.
Em caso de outra temporada decepcionante, a paciência com o head coach deve finalmente acabar em 2016, ainda mais depois da imensa troca feita pelos Rams com os Titans no Draft – um negócio tão grande obviamente aumentará a pressão por melhores resultados. Já passou da hora de Fisher mostrar que pode levar a equipe ao sucesso e esta talvez seja sua última chance.
Gus Bradley – Jacksonville Jaguars
Apesar do péssimo record geral em três anos com o time da Florida (12-36), Bradley merece um desconto, pois pegou uma fase difícil de transição e reconstrução total em Jacksonville – esta é a explicação para a paciência com o seu trabalho até então. A boa notícia é que a franquia parece estar caminhando na direção certa, deixando uma impressão favorável em 2015 e chegando com boas perspectivas para 2016. O problema, contudo, é que isto rapidamente precisa começar a se transformar em vitórias dentro de campo.
Com um ataque explosivo e uma defesa reforçada em relação à 2015, Gus não pode se dar ao luxo de repetir os cinco triunfos conquistados na temporada passada, afinal a expectativa é que os Jaguars enfim sejam um concorrente sério na AFC South.
Mike McCoy – San Diego Chargers
Após levar San Diego aos Playoffs na sua estreia como head coach em 2013, Mike McCoy não conseguiu ter o mesmo sucesso nos dois anos seguintes, sobretudo em 2015, quando a equipe terminou com a terceira pior campanha da liga (4-12) – verdade seja dita, o time também foi devastado por inúmeras lesões importantes.
O treinador, apontado como um dos responsáveis pelo “renascimento” da carreira do quarterback Philip Rivers, tentará dar a volta por cima em 2016, porém terá que lidar com um momento conturbado fora dos gramados por conta da possível mudança dos Chargers para Los Angeles. Além disso, a franquia ainda faz parte da forte AFC West. Em suma, a missão não é nada fácil e McCoy terá bastante trabalho pela frente.
Rex Ryan – Buffalo Bills
Rex Ryan e os Bills foram uma das maiores decepções da NFL no ano passado. A equipe pareceu ter dado um passo para trás em relação à 2014, ficando mais longe de voltar aos Playoffs e deixando de possuir uma defesa dominante – isso porque Ryan é visto como um mestre defensivo. Ademais, o técnico teve alguns problemas com os atletas na hora de implantar suas ideias de jogo.
O record de 8-8 em sua primeira temporada com Buffalo não foi uma tragédia, mas, como já dissemos, foi um retrocesso para a franquia. Rex precisa mostrar que ele é capaz de encerrar o jejum dos Bills de 16 anos sem ir aos Playoffs, pois a pressão por resultados só irá aumentar daqui em diante – até porque ele conta com um elenco de muita qualidade à sua disposição.
Jim Caldwell – Detroit Lions
Depois de um início de 2015 péssimo, Caldwell parecia estar com os dias contados em Detroit, contudo suas seis vitórias nas últimas oito partidas do ano lhe garantiram mais uma temporada comandando o time. O record final de 7-9 não foi nem de longe suficiente para ir aos Playoffs, mas foi o necessário para fazer a cabeça da diretoria dos Lions.
Jim terá como grande desafio levar Detroit de novo à pós-temporada, assim como fez em 2014. Mais do que isso, ele precisa ganhar um jogo de Playoff, algo que a franquia não consegue desde 1991. Caso não passe nem perto de cumprir estes objetivos, o treinador será um forte candidato a estar desempregado em 2017.







