Temporada de 2025 batendo à porta e não adianta você negar, eu sei que você estava com saudades e quando setembro chega o sorriso de orelha a orelha também está presente porque até que enfim, a bola oval vai voar. Então preparei aqui as buscas mais importantes em cada uma das conferências da NFL.
Gostaria de ressaltar que, todos os times têm algo que o torcedor quer ver e que tem narrativas interessantíssimas para podermos ficar ligados, porém, escolhi as que juguei mais importantes.
Buffalo Bills – A Necessidade de algo a mais
A temporada de 2025 começa com expectativas elevadas para os Buffalo Bills. Josh Allen segue dominando com autoridade e empolga como o indiscutível motor do ataque da equipe. O impacto ofensivo de Allen é notável: A seu redor está uma das unidades mais eficientes da liga, sustentada pela filosofia “Everybody Eats”, que espalha ameaças por todo o campo tanto do lado ofensivo quanto no defensivo.
Ainda assim, o grande desafio permanece o mesmo: superar os Chiefs de Patrick Mahomes nos playoffs. Os Bills foram praticamente imbatíveis na temporada regular, mas ainda estão 0-4 contra Kansas City em eliminatórias recentes e acumularam duas derrotas na final da AFC. A esperança para 2025 repousa em reforços no setor defensivo, como Joey Bosa e Maxwell Hairston, que buscam finalmente equilibrar as forças, que guardada as proporções por conta do talento dos jogadores é uma tentativa de replicar o sucesso do Super Bowl. Quero destacar aqui a capacidade que McDermott tem de extrair produtividade de nomes não tão badalados.
Em resumo, os Bills parecem prontos para o próximo nível. Mas será que em janeiro conseguirão transformar todo esse potencial em conquistas?
New England Patriots – De volta a Relevância?
O foco está em Drake Maye, que precisa mostrar consistência, leitura de jogo e liderança. Para apoiá-lo, chega Stefon Diggs, que apesar da idade avançada, oferece experiência e confiabilidade imediata. O corpo de recebedores jovens e o jogo terrestre completam o sistema ofensivo, tornando cada partida um teste da capacidade de Maye de conduzir o time e transformar potencial em resultados.
Na defesa, Williams e Vrabel apostam em intensidade no front seven e disciplina coletiva, buscando recuperar a identidade física da franquia e dar suporte ao ataque.
As expectativas para 2025 não são de título imediato, mas de respostas claras. O desafio é provar que Drake Maye pode ser o quarterback da nova era e que, com Vrabel no comando, a reconstrução finalmente encontrou direção. Mas a grande questão permanece: Maye está pronto para assumir essa responsabilidade e levar os Patriots de volta à relevância?
Pittsburgh Steelers: “Enigma”
A temporada de 2025 traz uma nova esperança para os Pittsburgh Steelers com a chegada de Aaron Rodgers. O veterano quarterback aterrissa em Pittsburgh cercado de expectativas, mas também de interrogações. Ele ainda pode ser decisivo em janeiro ou sua presença será apenas um refresco temporário para uma franquia acostumada a flertar com a mediocridade nos playoffs?
Enquanto Rodgers toma conta das manchetes, a defesa carrega outra responsabilidade: justificar a conta mais salgada da NFL. T.J. Watt, Cam Heyward Jalen Ramsey e Patrick Queen estão no topo da folha e, com isso, não há espaço para desculpas. Se a defesa não entregar, o investimento vira munição para críticas ainda mais ferozes.
E aí surge Mike Tomlin. Carismático, consistente e sempre capaz de conduzir temporadas positivas, mas com um problema crônico: a pós-temporada. Desde 2016 o treinador não sabe o que é vencer em janeiro, acumulando eliminações que transformaram sua regularidade em motivo de piada entre rivais.
O teste de 2025 será combinar liderança, talento e execução nos momentos decisivos. Rodgers precisa mostrar que ainda pode fazer a diferença, enquanto Tomlin terá que quebrar o ciclo de eliminações. A pergunta permanece: Pittsburgh conseguirá alinhar tudo e avançar nos playoffs, ou será mais um ano desperdiçado?
Baltimore Ravens – Só no papel não basta
Baltimore entra em 2025 cercado de expectativa. O elenco é apontado como o mais estrelado da AFC. Lamar Jackson está entre os melhores da liga, Derrick Henry adiciona força bruta ao ataque e a defesa exibe um conjunto de nomes capazes de assustar qualquer adversário: Kyle Hamilton, Marlon Humphrey, Roquan Smith e Jaire Alexander. No papel, não há buracos. Mas estatísticas contam outra história. A defesa aérea terminou a última temporada em 30º lugar. E quando janeiro chega, os Ravens mostram que talento não é garantia de nada.
O problema não é só a execução em campo. A raiz está no comando. John Harbaugh, o técnico com prestígio de campeão, não tem conseguido ajustar a equipe em jogos grandes. O padrão se repete: excesso de faltas, turnovers infantis e chamadas ofensivas previsíveis. Em vez de impor identidade nos momentos mais importantes, os Ravens parecem se perder em crises de nervosismo. Harbaugh carrega o mérito da consistência na temporada regular, mas a ausência de evolução nos playoffs precisa ser encarada.
O paralelo com os Bills é inevitável. Buffalo sofre contra Mahomes e os Chiefs. Baltimore desmorona diante de seus próprios erros. A diferença é que os Bills, liderados por Josh Allen, ao menos parecem evoluir. Os Ravens, por outro lado, insistem em confiar em uma fórmula que já mostrou limites.
Resta saber se 2025 será o ano em que o talento finalmente se traduz em conquistas ou se tudo vai acabar como sempre: promessas em setembro, frustração em janeiro.
Jacksonville Jaguars – Queremos ver Lawrence brilhar!
Jacksonville chega a 2025 com a grande pergunta: Lawrence finalmente vai brilhar? O talento que ele mostrou na college precisa se traduzir no nível profissional. Trevor Lawrence tem habilidade, visão e braço potente, mas precisa de ambiente certo para mostrar tudo. A chegada de Liam Coen pode ser decisiva. O Head Coach sabe explorar quarterbacks promissores e pode transformar Trevor em estrela.
A contratação de Travis Hunter deve transformar a defesa em algo mais agressivo e confiável, enquanto suas habilidades ofensivas adicionam profundidade e explosão ao ataque. Hunter consegue criar jogadas fora do script, abrir rotas inesperadas e oferecer opções de passe rápidas para Trevor Lawrence. O ataque ganha versatilidade, a secundária fica mais sólida e a equipe parece finalmente capaz de proteger a bola, minimizar erros e criar situações explosivas.
As expectativas em volta de Lawrence vêm de uma geração que acompanha os seus lindos ball placements desde o high school. Mas a grande pergunta permanece: 2025 será o ano em que TLaw finalmente brilha ou mais um capítulo de promessas adiadas? Será o momento em que ele conduz os Jaguars a vitórias decisivas, mostra controle total do ataque e mostra que pode fazer a NFC South mais competitiva?
Kansas City Chiefs – O 9 de fevereiro doeu?
Kansas City entra em 2025 com o peso da derrota do Super Bowl, mas também com a chance de transformar frustração em combustível. Patrick Mahomes continua incontrolável, lançando passes improváveis e escapando de pressão com precisão. Favoritos por tradição, os Chiefs sabem que status não vence jogos. É hora de provar que a perda foi apenas um tropeço.
O ataque de Andy Reid com rotas precisas, combinações rápidas e que nesse ano parece prometer ainda mais com a volta da verticalidade ainda conta com o mais novo noivo, Travis Kelce, que embora com certo desgaste nas últimas temporadas levante dúvidas sobre sua continuidade, continua sendo o alvo solido para Mahomes atraindo defesas e abrindo espaços.
A defesa, com Steve Spagnuolo, usa Chris Jones para pressionar quarterbacks e controlar o ritmo das partidas. Pressão, velocidade e leitura de jogo definem momentos críticos. Uma defesa que foi o ponto focal do time em suas últimas conquistas.
Kansas City segue sendo o melhor time da NFL. Eles dominaram adversários em diversas situações e continuam referência em talento, estratégia e execução. O desafio de 2025 é claro: transformar a derrota do Super Bowl em respostas concretas, entregar consistência e provar que são, sem dúvida, a força a ser batida na liga.
E aí, quais respostas serão positivas?
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