Temporada de 2025 batendo à porta e não adianta você negar, eu sei que você estava com saudades e quando setembro chega o sorriso de orelha a orelha também está presente porque até que enfim, a bola oval vai voar. Então preparei aqui as buscas mais importantes em cada uma das conferências da NFL.
Gostaria de ressaltar que, todos os times têm algo que o torcedor quer ver e que tem narrativas interessantíssimas para podermos ficar ligados, porém, escolhi as que juguei mais importantes.
Philadelphia Eagles – Vão continuar no topo?
O Philadelphia Eagles inicia a temporada cercado por expectativa e pressão. Após campanhas irregulares, o time de Nick Sirianni enfrenta um ano decisivo para provar que ainda pertence à elite da NFC.
O ataque é o ponto de atenção principal. A saída de Kellen Moore e a chegada de um novo coordenador ofensivo trazem promessa de renovação, mas exigem adaptação rápida. Jalen Hurts precisa retomar a química com A.J. Brown e DeVonta Smith. A linha ofensiva precisa equilibrar experiência e renovação. O desgaste de veteranos pode pesar ao longo da maratona.
O backfield também requer atenção. As rotinas de corridas curtas e passes rápidos serão essenciais para liberar Hurts da pressão constante da defesa adversária. O uso inteligente de formações de três e quatro wide receivers será determinante.
A defesa enfrenta incertezas. Saídas de peças-chave deixaram lacunas na secundária e no corpo de linebackers. O sucesso dependerá da evolução rápida dos jovens talentos e da disciplina da comissão técnica. A capacidade de ajustar esquemas defensivos durante o jogo será decisiva.
O calendário é um dos mais exigentes da NFL. Jogos contra rivais diretos e longas viagens testarão resistência física e mental.
Para os Eagles, a temporada não é apenas vencer partidas. É provar semana após semana que ainda tem força para disputar o topo da conferência. Cada jogo será um teste de consistência e capacidade de superar adversidades.
Detroit Lions – A prova dos 9
O Detroit Lions chegam à temporada com grande otimismo, mas enfrentam desafios complexos. Após histórico 15-2 em 2024 e dois títulos consecutivos da NFC North, a expectativa por outro Super Bowl é alta, mas o caminho é íngreme.
O maior obstáculo é a saída de coordenadores. Ben Johnson e Aaron Glenn se tornaram head coaches em Chicago e Jets. John Morton assume o ataque e Kelvin Sheppard a defesa. Ambos conhecem o clube, mas falta experiência como comandantes. Isso gera dúvidas sobre ajustes táticos e consistência ao longo da temporada.
A linha ofensiva preocupa. A aposentadoria de Frank Ragnow e a saída de Kevin Zeitler deixaram o centro instável. Tate Ratledge, Christian Mahogany e Graham Glasgow ainda precisam firmar seus papéis. O equilíbrio entre proteção do quarterback e criação de espaço para corridas será testado constantemente.
Na defesa, o retorno de Aidan Hutchinson é positivo, mas a falta de profundidade no pass rush e na secundária continua preocupante. A equipe precisará compensar eventuais falhas individuais com disciplina tática e comunicação.
O calendário é exigente, com partidas contra campeões de conferência e adversários fortes. Cada jogo será um teste de resistência física e emocional.
A temporada será mais que defender o título. Será prova de adaptabilidade, liderança renovada e profundidade de elenco em um cenário de alta pressão. Cada decisão estratégica e ajuste tático terá impacto direto nos resultados.
Chicago Bears – De volta aos trilhos?
O Chicago Bears começam 2025 com otimismo e desafios significativos. A chegada de Ben Johnson promete revitalizar o ataque, mas a adaptação dependerá do desenvolvimento do quarterback Caleb Williams e da eficácia do esquema de Declan Doyle.
A linha ofensiva ganha força com Joe Thuney, Jonah Jackson e Drew Dalman, mas ainda precisa conter o número elevado de sacks, recorde de franquia em 2024. O equilíbrio entre proteção do quarterback e suporte a corridas curtas será crucial.
A defesa passa por renovação. Dennis Allen implementa esquema cover-2 com pressão interior e blitzes estratégicas. A profundidade preocupa, especialmente no pass rush e no perímetro externo, onde lesões podem ter impacto imediato. A capacidade de ajustar coberturas e rotas será determinante em jogos de alta intensidade.
O elenco jovem exige resiliência. A linha ofensiva precisa provar solidez e a defesa deve evoluir taticamente. O calendário da NFC North traz confrontos diretos desde o início, exigindo foco máximo em cada partida.
A pressão futura com teto salarial apertado em 2026 pode limitar ajustes no elenco, tornando cada decisão de gerenciamento crucial.
A temporada será um teste de liderança, renovação e coesão. Os Bears precisam enfrentar erros, lidar com adversários fortes e consolidar identidade. O equilíbrio entre potencial e realidade será essencial em cada semana.
Minnesota Vikings – Quem é J.J. McCarthy?
O Minnesota Vikings chegam a 2025 com ambição e em fase de transição. Após 14-3 em 2024, a eliminação precoce na Wild Card expôs fragilidades importantes.
No ataque, a definição de quarterback domina o debate. Sam Darnold brilhou, mas falhas e alto custo contratual geram tensão. A aposta recai sobre J.J. McCarthy, draftado em 2024, recuperado de lesão e agora titular. Ele traz potencial, mas também incerteza.
A linha ofensiva precisa de reforços urgentes. Falta profundidade e proteção ao quarterback segue sendo problema constante. A coordenação entre quarterback e linha ofensiva será decisiva em jogos apertados.
A defesa recebeu investimentos significativos. Jonathan Allen e Javon Hargrave reforçam a linha. Byron Murphy e Harrison Smith garantem solidez na secundária. Segurança interna e profundidade permanecem críticas. A adaptação dos rookies e a sinergia entre veteranos serão fatores determinantes para o sucesso defensivo.
O calendário será exigente. A defesa precisa compensar erros passados e a linha ofensiva mostrar progresso desde o primeiro snap. O gerenciamento de contratos e espaço salarial será decisivo para manter competitividade.
A temporada exigirá equilíbrio entre ousadia e estabilidade. Decisões tomadas em 2025 podem definir o rumo dos Vikings nos próximos anos, tanto em termos de resultados imediatos quanto de construção futura.
San Francisco 49ers – Tropeço ou fechamento de janela?
A linha ofensiva é preocupação central. A perda de Aaron Banks e Jaylon Moore deixou escassez de profundidade. Restam Trent Williams, Jake Brendel, Dominick Puni e Colton McKivitz. A produção precisa de reforço imediato e a coordenação entre veteranos e jovens será essencial.
A defesa passa por mudanças intensas. Saídas de veteranos como Javon Hargrave, Maliek Collins, Leonard Floyd, Dre Greenlaw, Talanoa Hufanga e Deebo Samuel exigem adaptação rápida. Rookies promissores chegam, e Robert Saleh retorna como coordenador. O objetivo é recuperar agressividade, mas a inexperiência traz risco.
Brock Purdy precisa recuperar desempenho após queda em 2024. O jogo aéreo depende da evolução de Ricky Pearsall e da recuperação de Brandon Aiyuk. Christian McCaffrey entra sob alerta, e sua saúde será determinante para o rendimento ofensivo.
Veteranos como Nick Bosa, Fred Warner, George Kittle e Trent Williams lideram o grupo entre 23 novos jogadores. Patrick Willis alerta que a janela para o Super Bowl é estreita. A profundidade limitada pode indicar temporada de transição.
A temporada testará resiliência, integração entre jovens e experientes e capacidade de adaptação tática. Os 49ers buscam respostas rápidas e consistentes em cada partida.
Atlanta Falcons – Tem o que é necessário para reinar o Sul?
O Atlanta Falcons iniciam 2025 em transição. Após 8-9 em 2024 e sete temporadas fora dos playoffs, a aposta recai sobre Michael Penix Jr. Segundo ano como titular, ele traz esperança e urgência ao ataque. A consistência é o maior desafio diante de corpo ofensivo ainda em consolidação.
A linha ofensiva mostra fragilidade. Lesões e profundidade limitada colocam Penix sob pressão. A defesa precisa evoluir. Em 2024, terminou entre as piores em pressão ao quarterback e sacks. O coordenador Jeff Ulbrich precisa provar valor em campo e ajustar esquemas defensivos rapidamente.
O front office reforçou o pass rush. Chegaram Leonard Floyd, Morgan Fox e rookies Jalon Walker e James Pearce Jr. A secundária recebeu Mike Ford Jr. e Mike Hughes. A integração rápida de veteranos e novatos será essencial.
O calendário exige entrega desde o início. Vegas projeta vitórias entre 8 e 9, com leve favoritismo ao “under”. Cada semana representará um teste de capacidade de execução, disciplina e adaptação às condições adversas.
A temporada exige adaptação rápida, desenvolvimento do quarterback e evolução defensiva urgente. O sucesso dependerá da conjugação entre talento, saúde, profundidade e capacidade de executar sob pressão.
E aí, quais respostas serão positivas?
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