Quando batemos o olho em alguns dos recém-assinados contratos na NFL, a maior parte deles têm pelo menos 4 anos. Davante Adams, Tyreek Hill, Amari Cooper, A.J. Brown, enfim, todos acabaram se enquadrando nisso: pelo menos quatro anos de vínculo. Na última semana, quando saíram as informações dos novos contratos de Deebo Samuel e D.K. Metcalf, muitos estranharam um aspecto: a duração. Três anos? Só? Por que só isso?
Faz todo sentido quando analisamos o contrato e os contextos como um todo. D.K. Metcalf está num mar de incerteza sobre quem vai passar a bola para ele nesta temporada e, bem, na próxima também – embora seja possível crer que deva ser um quarterback calouro em 2023. No caso de Deebo Samuel, por mais otimismo que tenhamos, não dá para cravar quem vai ser Trey Lance na NFL. Digamos, então, que ter uma “saída” dessa estrada em alguns quilômetros seja uma ideia boa no caso de tudo dar errado, certo?
Não só. Um contrato curto para ambos permitiu, na teoria de que não existe almoço grátis pelo fato da média salarial de ambos ser menor, que o dinheiro garantido seja alto. Nos dois casos, cerca de 80% do contrato é garantido: pago independente de lesão, troca ou corte. No caso do contrato de Davante Adams, por exemplo, o contrato é menos de 50% garantido. A coisa faz ainda mais sentido quando pensarmos em ponte-contratual.





