Power Ranking, Curti, pós-FA: Buccaneers mantém a banda unida e são grandes favoritos em 2021

Pouca coisa muda no topo do nosso Power Ranking com Tampa retornando para 2021 com vários titulares – mas Rams e Browns podem ser gratas surpresas, sem contar um 49ers que pode aparecer de novo nos playoffs na próxima temporada

Ano novo, vida nova, temporada nova, Power Ranking novo. Vamos novamente ao Power Ranking aqui no ProFootball. Na temporada regular, faremos o ranking de duas em duas semanas para evitar exageros para o bem e para o mal. Antes, na offseason, façamos quando necessário: pós-Free Agency, pós-Draft e antes da pré-temporada.

Lembro sempre que Power Ranking é algo subjetivo e é minha opinião, se você não concordar com a lista porque seu time está alto ou um rival baixo, sem problemas, é só minha opinião e sua super pode ser diferente! Peço que se apeguem às prateleiras e não aos números. Um time pode ser 15º para você e 13º para mim. Mas as prateleiras costumam ser mais objetivas.

Lembrando:

Favorito: é plausível imaginar que eles estejam nas finais de conferência e brigam pelo Super Bowl
Competidor: brigam e devem estar na pós-temporada mas é um tiro mais longo que você mande no Whatsapp no seu grupo de amigos que um desses estará no Super Bowl sem que ninguém conteste.
Classe Média: precisam dos astros se alinhando para que haja uma briga forte pela divisão e ainda mais coisa boa acontecendo para brigarem por título. Há contestações óbvias e/ou buracos no elenco que precisam ser arrumados ou mitigados para que o sonho do Vince Lombardi se materialize. Na metade da temporada, esta categoria fica menor e vira “zebras”.
Partiu Draft: precisam de um milagre forte para que role uma classificação para a pós-temporada ou já estão matematicamente eliminados. Na prática, são as equipes que devem figurar no Top 10 do Draft 2021 por terem as piores campanhas de 2020 (as quais devem ser de mais derrotas do que vitórias)

Os favoritos

Eis times que considero favoritos – ou seja, é plausível imaginar que eles estejam nas finais de conferência ou levantando o Vince Lombardi em Los Angeles daqui um 11 meses. Na linha, o porquê de serem favoritos.

1- Tampa Bay Buccaneers: Foi realmente impressionante como os Buccaneers conseguiram quebrar a ressaca pós-Super Bowl que tantos campeões sofreram. Era mais do que normal ver um time ganhar o título e alguns coadjuvantes, valorizados com o anel de campeão, saírem por contratos enormes na Free Agency. “Not on my Watch”, respondeu Tom Brady. Nosso velhinho favorito reestruturou o contrato, com espaço na folha o time renovou com Shaq Barrett, Donovan Smith, Ndamukong Suh, Rob Gronkowski, Lavonte David, colocou a franchise tag em Chris Godwin e, em essência, volta para 2021 com boa parte do time titular que foi campeão no ano passado. É o atual favorito.

2- Kansas City Chiefs: Buracos foram escancarados no Super Bowl e vimos como um quarterback não consegue fazer milagre quando a coisa complica no resto. Kansas City parece ter aprendido a lição e tirou o escorpião do bolso: 16 milhões de média salarial para Joe Thuney, o melhor guard da Free Agency e ex-Patriots. Ainda há problemas na secundária e no corpo de linebackers, mas considerando Thuney e mais um offensive tackle (Alejandro Villanueva ou Draft) a linha pode dar o mínimo possível de proteção para que Patrick Mahomes possa maquiar os problemas em outras áreas.

3- Buffalo Bills: Time contratou Emmanuel Sanders, manteve Matt Milano e Joe Feliciano mas… Ainda falta o pass rusher. Mesmo que tenha gastado capital de Draft recentemente na posição com A.J. Epenesa, a classe de free agents de EDGEs era tão talentosa que foi uma decepção ver que os Bills não foram pra cima nesse setor – justamente o que faltou para fazer estrago contra Mahomes. Buffalo precisa saber que agora está competindo com os Chiefs pelo título e que precisa ir pra cima das fraquezas do rival.

4- Los Angeles Rams: A chegada de Matt Stafford pode ser “a peça que faltava no quebra-cabeça”. Estou ansioso para ver o que Sean McVay fará ao ter pela primeira vez um quarterback acima da média. Só o fato de não ter Goff espalhando a farofa já ajuda – ele foi o segundo quarterback que mais sofreu turnovers nas últimas duas temporadas, diga-se. Como ponto negativo, temos a saída do coordenador defensivo Brandon Staley, que agora é head coach dos Chargers. Será que sem ele a defesa vai render tão bem como no ano passado?

5- Green Bay Packers: Renovar com Aaron Jones e Kevin King não ajuda Green Bay – ao mesmo tempo que perdeu o excelente center Corey Linsley e não resolveu o problema da secundária no ponto oposto ao excelente Jaire Alexander. O que poderia ser feito a respeito? O contrato de Jones na média de 2021-2022 e os 6 milhões que foram pagos a King seriam exatamente o cap hit de Stephon Gilmore numa troca que só precisa de uns 4 likes em fotos do Instagram de Bill Belichick para acontecer. Uma pena, porque Aaron Rodgers podia ser mais ajudado.

Os desafiantes.

Eis os times que considero desafiantes – ou seja, brigam e devem estar na pós-temporada mas é um tiro mais longo que você mande no Whatsapp no seu grupo de amigos que um desses estará no Super Bowl sem que ninguém conteste.

6-Cleveland Browns: A chegada de John Jonhson – ex-Rams – é de tremenda ajuda para a secundária, que foi um show de horrores no ano passado e que precisa jogar melhor para bater Mahomes/Allen. Ainda, o time deve contar com a volta de Grant Delpit e Greedy Williams, atrapalhados por lesões em seu início de carreira. Ainda tem Odell Beckham Jr. para ajudar no ataque. Discretamente, o Cleveland Browns pode se tornar um senhor desafiante na AFC.

7- Baltimore Ravens: Kevin Zeitler ser contratado oi essencial para a linha ofensiva. A evolução de Lamar Jackson não aconteceu como esperávamos enquanto passador, mas dá para considerar que ele foi atrapalhado pela ausência de talento no miolo da linha ofensiva desde a aposentadoria de Marshall Yanda, um dos melhores guards da década. Mas… Faltou wide receiver para nos empolgarmos mais né? Quem sabe ele vem no Draft.

8- Indianapolis Colts: Considerando que Frank Reich conserte Carson Wentz e faça ele jogar nos moldes de Philip Rivers do ano passado – passes curtos, rápidos, ao contrário do que Wentz estava fazendo na Philadelphia – há motivo para se empolgar aqui. O elenco é completo, a defesa é bem treinada e para completar, Houston é uma bagunça, Jacksonville está se reconstruindo e o ataque dos Titans sofreu duros golpes na Free Agency. Indianapolis tem a faca e o queijo na mão para vencer a divisão – em sentido contrário, o time podia ter se mexido mais neste ano, na Free Agency para ajudar ainda mais a solidificar esse status.

9- San Francisco 49ers: Com todo mundo saudável, é um time que tem a obrigação de voltar à pós-temporada. Para além disso e independente de quem vai ser o quarterback, os Niners fizeram um bom trabalho ao renovar com Trent Williams – um investimento caro mas que trará resultados – e ao assinar um contrato de três anos e 5 milhões com Alex Mack – que rendeu como All-Pro quando Kyle Shanahan chamava o ataque de Atlanta. Ainda, temos a boa aposta em Jason Verrett num contrato de um ano. Saudável, pode ser um dos melhores cornerbacks da liga. Não esqueçam do campeão de 2019 da NFC.

10- Seattle Seahawks: Gabe Jackson é uma senhora ajuda para Russell Wilson na linha ofensiva, é um guard muito técnico e que praticamente não cedeu sacks nos últimos anos. Porém, ainda há buracos em outros setores. O que dizer da defesa, que não conta com um pass rusher acima da média? E a secundária, que tem um corpo de cornerbacks que preocupa para 2021? Tenho muitas preocupações com Seattle, cujo sucesso passa necessariamente pelo sucesso de Wilson.

11- Arizona Cardinals: Contratações de peso, como a troca pelo excelente center Rodney Hudson e a ajuda para Chandler Jones com a chegada de J.J. Watt. Não dá para dizer que Arizona não ajudou Kliff Kingsbury, dando todos os ingredientes que ele precisa para fazer um excelente prato. Se mesmo assim o time não chegar aos playoffs nesta temporada, Kingsbury corre um risco imenso de cair.

12- Minnesota Vikings: Não houve nenhum splash na free agency de Minnesota, mas duas contratações são interessantes. Dalvin Tomlinson é um senhor reforço contra a corrida para o meio da linha defensiva e Patrick Peterson trás uma experiência necessária para a secundária, formada de vários jovens na posição de cornerback e que tiveram dores de crescimento em 2020. É um time coeso, mas seguindo nas analogias gastronômicas, falta tempero para nos empolgarmos mais. Nas condições ideais, porém, pode voltar a uma semifinal de Conferência.

A Grande Classe Média

Eis os times que precisam dos astros se alinhando para que haja uma briga forte para chegar numa final de conferência ou vencer a divisão e ainda mais coisa boa acontecendo para brigarem por título. Há contestações óbvias e/ou buracos no elenco que precisam ser arrumados ou mitigados para que o sonho do Vince Lombardi se materialize. Vários abaixo podem e devem estar na pós-temporada, mas antes de qualquer touchdown ou snap fica bastante difícil separar o joio do trigo. 

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