Power Ranking, Curti: Rodgers volta e com ele Packers voltam ao topo

Com a volta de Aaron Rodgers depois de uma longa novela, a potencial "Last Dance" de Green Bay terá status de briga por título nesta temporada. Fora isso, seguimos com Tampa Bay e Kansas City na ponta dos favoritos da NFC e AFC

Pouca coisa mudou depois do nosso Power Ranking pós-Draft. Mas são coisas que merecem ser faladas, como a lesão de Carson Wentz na abertura da pré-temporada, Tennessee trocando por Julio Jones e Aaron Rodgers fazendo as pazes com a diretoria de Green Bay. Então, um texto mais curto aqui para o ranking – se você quiser ler uma ampla análise das movimentações da intertemporada, recomendo o índice com nossas prévias para os 32 times. Excepcionalmente neste texto, pílulas para os principais times.

Lembro sempre que Power Ranking é algo subjetivo e é minha opinião, se você não concordar com a lista porque seu time está alto ou um rival baixo, sem problemas, é só minha opinião e sua super pode ser diferente! Peço que se apeguem às prateleiras e não aos números. Um time pode ser 15º para você e 13º para mim. Mas as prateleiras costumam ser mais objetivas.

Lembrando:

Favorito: é plausível imaginar que eles estejam nas finais de conferência e brigam pelo Super Bowl
Competidor: brigam e devem estar na pós-temporada mas é um tiro mais longo que você mande no Whatsapp no seu grupo de amigos que um desses estará no Super Bowl sem que ninguém conteste.
Classe Média: precisam dos astros se alinhando para que haja uma briga forte pela divisão e ainda mais coisa boa acontecendo para brigarem por título. Há contestações óbvias e/ou buracos no elenco que precisam ser arrumados ou mitigados para que o sonho do Vince Lombardi se materialize. Na metade da temporada, esta categoria fica menor e vira “zebras”.
Partiu Draft: precisam de um milagre forte para que role uma classificação para a pós-temporada ou já estão matematicamente eliminados. Na prática, são as equipes que devem figurar no Top 10 do Draft 2021 por terem as piores campanhas de 2020 (as quais devem ser de mais derrotas do que vitórias)

Os favoritos

Eis times que considero favoritos – ou seja, é plausível imaginar que eles estejam nas finais de conferência ou levantando o Vince Lombardi em Los Angeles no meio de fevereiro.

1- Tampa Bay Buccaneers: Primeira vez na Era Teto Salarial (1994-presente) que todos os titulares retornam para buscar o bicampeonato. Aliás, bicampeonato não acontece desde 2004, com o New England Patriots cujo quarterback era o mesmo do QB de Tampa para 2021 – você sabe de quem estou falando.

2- Kansas City Chiefs: Mahomes protegido, Mahomes fatal. Kansas City investiu em linha ofensiva e fez o óbvio, colocando um tremendo seguro em seu bem maior. Os Chiefs são favoritos na AFC para a próxima temporada.

3- Buffalo Bills: Josh Allen melhorou em 10% o aproveitamento nos seus passes, então mais do que óbvio que lhe coloquemos como um candidato a MVP. Favoritos na AFC East, os Bills querem voltar à final da Conferência Americana e existe uma chance de cometerem o crime contra os Chiefs ou qualquer outro adversário da AFC.

4- Los Angeles Rams: Sem Jared Goff, sem problemas (e turnovers), certo? Em tese sim. Matthew Stafford chega como a peça que faltava do quebra-cabeça angelino para 2021. Vai ser pra lá de interessante vê-lo com Sean McVay, amplamente considerado uma das melhores mentes ofensivas da liga.

5- Green Bay Packers: Sem a novela, um time forte. Não é invencível, porque Kevin King ainda é o cornerback número 2 e o time ainda tem problemas no corpo de linebackers. Mas quem tem Aaron Rodgers pode sonhar alto e é o caso aqui, com os Packers favoritos para a NFC North (ao menos) e brigando pelo título.

Os desafiantes.

Eis os times que considero desafiantes – ou seja, brigam e devem estar na pós-temporada mas é um tiro mais longo que você mande no Whatsapp no seu grupo de amigos que um desses estará no Super Bowl sem que ninguém conteste.

6- Cleveland Browns: A menina dos olhos dos principais analistas (de novo). Defesa reforçada com muita ajuda para Myles Garrett = agora vai, certo? Bom, no papel o time tem cacife para bater de frente com Kansas City e Buffalo, falta entrar em campo e a receita sair certinho. A volta de Odell Beckham Jr. ajuda, também.

7- Tennessee Titans: Ter um “plano B” caso Derrick Henry bata com a cara na parede é uma ótima ideia e uma ideia melhor ainda quando o nome desse plano é Julio Jones – pareado com A.J. Brown, um dos melhores wide receivers jovens da liga. A defesa deve ser melhor em 2021 também, ainda mais porque, né, não dava para piorar (considerando Bud Dupree saudável, claro).

8- San Francisco 49ers: Com o calendário mais fácil da NFC West e tendo os machucados de 2020 de volta, dá para sonhar. Curioso para saber como vai funcionar essa ideia de Kyle Shanahan de dois quarterbacks em campo alternando, mas como sou uma pessoa pró-Kyle Shanahan, vamos esperar para ver. Seja como for, é uma equipe que saudável foi ao Super Bowl há duas temporadas e traz de volta boa parte desse elenco.

9- Seattle Seahawks: Ok, me preocupa o corpo de cornerbacks, mas quem tem Russell Wilson pode pensar grande. Especialmente se ele fizer uma temporada completa ou ao menos em segunda metade num nível mais alto do que fez nos dois últimos anos. A ver.

10- Baltimore Ravens: A perda de J.K. Dobbins, machucado na pré-temporada, é imensa – por isso, me preocupo e derrubei um pouquinho as expectativas com o time da Charm City nesta temporada. Lamar Jackson/Greg Roman precisam entregar mais no jogo aéreo (aliás, ainda mais agora).

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