Nova edição do nosso Power Ranking semanal que é publicado durante toda a temporada nas terças-feiras. Na edição mais recente, as mudanças maiores estão concentradas no meio da tabela, já que os favoritos em grande parte tiveram boas vitórias na semana 5, com só uma das equipes dessa prateleira despencando no ranking – aliás, sempre é mais importante se apegar as prateleiras e não aos números, porque elas dão uma visão mais objetiva de qual o papel de cada time.
Sempre vale lembrar que Power Rankings são bastante subjetivos, e que a ideia é sempre evitar reações exageradas depois de apenas um jogo, porque, bem, foi apenas um jogo. Está tudo bem se você discordar, mesmo – lembre-se que o ranking está sendo montado desde antes da temporada, então a chave para subir (ou descer) é uma sequência de resultados, não apenas um jogo com resultado surpreendente.
Pra que o ranking ficasse mais claro, refleti as mudanças a partir de como eles estavam classificados na edição da última terça-feira.
Lembrando:
Favorito: é plausível imaginar que eles estejam nas finais de conferência e brigam pelo Super Bowl.
Competidor: brigam e devem estar na pós-temporada, mas é um tiro mais longo que você mande no WhatsApp no seu grupo de amigos que um desses estará no Super Bowl sem que ninguém conteste.
Classe Média: precisam dos astros se alinhando para que haja uma briga forte pela divisão e ainda mais coisa boa acontecendo para brigarem por título. Há contestações óbvias e/ou buracos no elenco que precisam ser arrumados ou mitigados para que o sonho do Vince Lombardi se materialize. Na metade da temporada, esta categoria fica menor e vira “zebras”.
Partiu Draft: precisam de um milagre forte para que role uma classificação para a pós-temporada ou já estão matematicamente eliminados. Na prática, são as equipes que devem figurar no Top 10 do Draft 2022 por terem as piores campanhas de 2021 (as quais devem ser de mais derrotas do que vitórias)
Favoritos:
Eis times que considero favoritos – ou seja, é plausível imaginar que eles estejam nas finais de conferência ou levantando o Vince Lombardi em Los Angeles no meio de fevereiro.
#1- Buffalo Bills (=): A vitória da afirmação definitiva. Não existe “só bateram em time fraco” que se sustente quando os Bills vão até o Arrowhead Stadium e dominam o jogo de todas as formas possíveis – ataque, defesa, special teams. É o melhor time da NFL nesse momento e, francamente, é um time que não vejo nenhum problema gritante nesse momento
#2- Arizona Cardinals (=): Arizona permanece invicto com mais uma vitória dentro da divisão que solidifica a condição dos Cardinals de melhor time da NFC West. Não foi tão dominante quanto no jogo contra o Los Angeles Rams, só que ficar invicto na NFC West depois de cinco semanas já é uma demonstração de força grande o suficiente.
#3 – Los Angeles Rams (=): Demorou um pouco pra Matthew Stafford pegar o jeito da coisa no jogo de quinta-feira, mas os Rams deram conta do recado com uma boa vitória num cenário em que as coisas costumam ser complicadas. Por ora, o caminho de Los Angeles para chegar aos playoffs está bem desenhado, especialmente com as próximas semanas colocando adversários mais tranquilos na tabela.
#4 – Tampa Bay Buccaneers (=): Tom Brady no domingo: 30 passes completos em 40 tentativas, 411 jardas, 5 touchdowns, nenhuma interceptação. E ah: Antonio Brown ainda é um recebedor de elite.
#5- Green Bay Packers (+1): A loucura dos field goals no fim da partida não importa tanto no ranking porque o power ranking mede a força das equipes e não os resultados das partidas. Gostei muito de ver como a linha ofensiva dos Packers segurou bem o rojão a partir do segundo quarto na partida contra os Bengals mesmo sem David Bathkiari/Elgton Jenkins/Josh Myers. Repito o que disse na semana passada: acho que ainda não vimos o melhor de Green Bay nesse ano.
#6- Dallas Cowboys (+1): Não é como se fôssemos grandes fãs de Trevon Diggs no ano passado – aliás, era complicado achar alguém que realmente gostasse do defensor. Só que Diggs agora acumula seis interceptações nos primeiros cinco jogos da temporada. Honestamente, é o maior salto do primeiro para o segundo ano que consigo me lembrar de um cornerback. Junto de Micah Parsons, a defesa de Dallas é muito melhor com esses dois jovens liderando as ações.
#7- Los Angeles Chargers (+1): O claro favorito na AFC West. Justin Herbert e Brandon Staley, juntos, formam uma das duplas de QB-HC mais divertidas de toda a NFL. Ver Brandon Staley arriscando tantas quartas descidas (quatro no segundo tempo da partida contra os Browns, todas convertidas) é uma recompensa justa ao torcedor que teve de sofrer com Anthony Lynn entregando jogos fáceis nos últimos anos.
Os desafiantes
Eis os times que considero desafiantes – ou seja, brigam e devem estar na pós-temporada mas é um tiro mais longo que você mande no Whatsapp no seu grupo de amigos que um desses estará no Super Bowl sem que ninguém conteste.
#8- Baltimore Ravens (+2): Se o jogo terrestre é completamente inefetivo (24 jardas em 11 carregadas) com os running backs, Lamar Jackson está lá pra resolver com o braço. Sem dúvidas foi a melhor atuação da carreira de Lamar, completando 37 de 43 passes e liderando um comeback de 19 pontos no segundo-tempo. É mesmo um quarterback diferente e ainda melhor em 2021.
#9- Cleveland Browns (=): Os Browns anotaram 42 pontos, tiveram mais de 500 jardas de ataque e saíram derrotados na melhor partida da rodada. Continuo impressionado com o quão bem os Browns são treinados por Kevin Stefanski, porém, gostaria de ver Cleveland vencendo um desses jogos malucos contra equipes favoritas: derrotas para os Ravens (2020), Chiefs (semana 1) e os Chargers, mesmo que equilibradas, mostram que ainda precisa haver evolução.
#10- Kansas City Chiefs (-5): Não vou mais pensar nos Chiefs como favoritos enquanto a defesa da equipe se assemelhar a um papel celofane de tão frágil. Não adianta ter Patrick Mahomes se o restante do time não colabora. 2-3 que acende o sinal vermelho no Missouri.
