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Errar é normal, insistir no erro é burrice. Para sorte do torcedor do New York Jets, a franquia entendeu que seguir com o plano Zach Wilson seria perda de tempo e foi atrás de Aaron Rodgers (e seus comparsas). Agora, a esperança se renova no lado verde da Big Apple: em 2022 o time teve os dois calouros do ano, uma sólida defesa, mas padeceu pela ausência de um quarterback. Com Rodgers under center, é hora de voltar aos playoffs, algo que não acontece desde 2010.
Como foi em 2022: 7-10, 4° na AFC East, fora dos playoffs.
Quem chegou:
- Aaron Rodgers – QB (T)
- Allen Lazard – WR (FA)
- Mecole Hardman – WR (FA)
- Will McDonald – ED (D)
- Joe Tippmann – C (D)
Quem saiu:
- Mike White – QB (FA)
- Elijah Moore – WR (T)
- Braxton Berrios – WR (FA)
- Sheldon Rankins – IDL (FA)
- Lamarcus Joyner – S (FA)
A comissão técnica: Robert Saleh começa seu terceiro ano cheio de otimismo, mas levemente pressionado. Se os dois primeiros anos formaram uma boa base, mas que não foi mais longe pela ausência de um QB, agora essa desculpa não poderá mais ser usada com Rodgers no elenco. O ataque passou por mudanças na sua coordenação: Nathaniel Hackett, que teve sucesso na função com Rodgers no Green Bay Packers, assume a unidade.
O cara do ataque: Não tem como não ser Aaron Rodgers. Um dos quarterbacks mais talentosos a já pisar num campo, o camisa 8 deixou os Packers após alguns anos turbulentos e parece muito motivado a vencer. Se voltar a forma de dois anos atrás, quando lançou 37 touchdowns e conquistou seu quarto prêmio de MVP, os Jets podem pensar (e não só sonhar) com voos grandes já em 2023.
Fique de olho (ataque): Garrett Wilson foi o calouro do ano em 2022 e teve mais de 1000 jardas, mesmo jogando com Zach Wilson, Mike White e Joe Flacco. Rápido criando separação e muito inteligente encontrando espaços, é um jogador capaz de brigar pelo estrelato na posição de WR neste ano.
https://twitter.com/NFL/status/1571591980261740545
O cara da defesa: Uma das posições de mais complicada transição do College para NFL é a de cornerback. Ahmad “Sauce” Gardner ignorou isso e logo em seu ano de estreia se tornou um dos melhores da liga. Rápido e instintivo, desafiou recebedores veteranos o ano todo e jogou em um nível de elite. A expectativa é que ele se consolide como um astro de primeira grandeza.
https://twitter.com/NFL/status/1589349901371965440
Fique de olho (defesa): O monstrinho saiu da jaula! Robert Saleh conseguiu tirar o melhor de Quinnen Williams, que fez estragos no miolo da linha defensiva: foram 12 sacks e muitas pressões. Dono de uma explosão enorme, Williams exige dois bloqueadores, o que facilita o trabalho dos demais jogadores e seguirá como âncora defensiva. De contrato renovado, ele vem para brigar pela sucessão de Aaron Donald como o melhor IDL da NFL.
Na prancheta: Saleh não abandona sua marca registrada: uma defesa que pressiona muito o quarterback sem mandar blitz. Em 2022, os Jets foram a quarta equipe que menos mandou pass rushers extras e a terceira que mais pressionou o quarterback. Trabalhando bastante em zona, com 7 homens dropando na cobertura e mesmo assim apressando o QB, a equipe foi a que menos cedeu jardas por tentativa, com apenas 6,3.
Se tudo der certo: Rodgers chega chutando traseiros e encontra sintonia rapidamente com Wilson, Breece Hall volta bem de lesão e a defesa segue dominante. O time vence 10 jogos e encerra a maior sequência ativa fora dos playoffs da liga.
Se tudo der errado: A idade realmente pesa, Rodgers vira um quarterback mediano e o time perde jogos que deveria vencer. No final, uma campanha melancólica, que termina em eliminação e demissão de Saleh.
Aposta: Eu adoro a construção deste elenco e Aaron Rodgers parece feliz, algo que não se via faz bastante tempo. Motivado, ele tem gasolina no tanque para levar esse time para os playoffs e até brigar por coisas maiores e essa é minha aposta. É hora do torcedor dos Jets voltar a sorrir!
– Todos os números referenciados são do ProFootball Focus e Pro Football Reference
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