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Mesmo quando tudo parece que vai dar certo: decepção. O torcedor do Cleveland Browns não aguenta mais sofrer. Após anos vivendo uma montanha-russa de emoções com Baker Mayfield, parecia que finalmente o fã poderia voltar a ver boas atuações de um quarterback com a chegada de Deshaun Watson, mas seu retorno foi ruim e 2022 encerrou-se de forma decepcionante. Agora podendo contar com o passador desde a primeira semana da temporada, a equipe espera encontrar um rumo após uma offseason recheada de movimentações impactantes.
Como foi em 2022: 7-10, 4º na AFC North, fora dos playoffs.
Quem chegou:
- Cedric Tillman – WR (D)
- Dalvin Tomlinson – iDL (FA)
- Dawand Jones – OT (D)
- Elijah Moore – WR (T)
- Isaiah McGuire – ED (D)
- Juan Thornhill – S (FA)
- Ogbonnia Okoronkwo – ED (FA)
- Za’Darius Smith – ED (T).
Quem saiu:
- Chase Winovich – ED (FA)
- Deion Jones – LB (FA)
- Jacoby Brissett – QB (FA)
- Jadeveon Clowney – ED (FA)
- John Johnson – S (FA)
- Kareem Hunt – RB (FA).
A comissão técnica: Kevin Stefanski é uma excelente mente ofensiva e fez um belo trabalho para retirar os Browns do limbo – ninguém duvida disso. No entanto, a paciência com seu trabalho começa a se encurtar. Em três anos como técnico da equipe, uma classificação aos playoffs e dois anos de campanhas negativas. Deshaun Watson, contratação a peso de ouro, nada rendeu em suas mãos em 2022. Ele precisa fazer a equipe chegar longe neste ano para justificar o prosseguimento do trabalho.
O cara do ataque: Se você esperava ver Watson aqui, achou errado. Hoje, o grande nome do ataque de Cleveland é Nick Chubb. Desde que assumiu a titularidade, o running back correspondeu bem em todos os anos, afastando-se de lesões e sendo a peça central do ataque mesmo quando o nível dos quarterbacks não correspondia.
Ainda com lenha para queimar, Chubb continuará sendo essencial para o ataque de Stefanski em 2023. O treinador precisa de um jogo terrestre eficiente para operar seu sistema e a linha ofensiva dá tranquilidade para o corredor trabalhar com eficiência. A constância no futebol americano é muito importante, e isso Nick entrega com louvor.
https://twitter.com/Browns/status/1447317908087005188
Fique de olho (ataque): Se ele não é o cara do ataque, é aquele que será o fiel da balança. Watson não justificou a que veio em 2022, e a temporada que se aproxima possuirá um peso inestimável para seu futuro – ele poderá iniciar o ano como titular e estará adaptado à sua equipe. Não adianta ser um bom passador contra times ruins; ele precisa reproduzir o que foi visto durante seus melhores momentos com o Houston Texans. Sem isso, de nada adiantará contratações ou bons esquemas ofensivos.
O cara da defesa: Não é preciso pensar dois segundos para a resposta vir instantaneamente à sua cabeça. Uma verdadeira estrela desde que chegou à liga, Myles Garrett é o grande nome de sua equipe e um dos melhores defensores de toda a NFL. No ano passado, Garrett bateu a marca de 16 sacks mesmo sem nenhum auxílio – Taven Bryan, o segundo melhor do time no quesito, teve míseros três. Com a chegada de Tomlinson e Smith, a vida de Garrett será ainda mais fácil e seu estrago ainda maior.
Fique de olho (defesa): Extremamente constante desde que chegou à liga, Denzel Ward só não ganha mais reconhecimento pelas suas atuações devido ao fracasso de sua franquia. Um legítimo cornerback número um, daqueles que podem seguir o melhor recebedor adversário, ele anotou pelo menos duas interceptações em todos os anos de sua carreira. Com uma linha defensiva melhor ajeitada, seu rendimento crescerá ainda mais.
https://twitter.com/NFL/status/1465132077251137536
Na prancheta: Stefanski, por essência, sempre priorizou o jogo corrido e o fez bem; não há motivos para imaginar que isso vá mudar agora. Em 2023, porém, ele possuirá Watson como seu titular desde a primeira semana e precisa colocar a bola em suas mãos. Ser um dos treinadores que menos se utiliza de passes em primeira descida, por exemplo, é uma tendência que precisará ser alterada. Agora, ele possui um nome eficiente como passador, um bom grupo de alvos e precisará aumentar sua imprevisibilidade. É por meio disso, inclusive, que ele deixará o box adversário menos lotado para que Nick Chubb faça a festa.
Se tudo der certo: Watson recupera sua velha forma, o ataque flui como se atuasse junto há anos e Garrett comanda uma defesa agressiva e que força muitos turnovers. Os Browns garantem vaga nos playoffs e possuem uma fórmula mortal para fazer barulho em janeiro, podendo chegar longe a depender dos confrontos no meio do caminho.
Se tudo der errado: Watson realmente não aparenta que vá recuperar seu futebol americano, e o fardo sobre Chubb impede que o ataque seja produtivo. Com isso, a defesa não consegue render, o time é o último da divisão pelo segundo ano consecutivo e Stefanski termina o ano procurando emprego em outro lugar.
Aposta: A quantidade de talento nos dois lados e a montagem ofensiva me fazem visualizar um bom futuro para este time, mas não consigo ver os Browns sendo mais do que um “corredor curto” nos playoffs; vão conseguir a vaga, mas cair direto. Isso dá sobrevida para Stefanski, e um olhar melhor do que precisa ser efetivamente melhorado na equipe para ser uma verdadeira ameaça na conferência.
- Todos os números referenciados são do ProFootball Focus e Pro Football Reference
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