Talvez por piada, talvez com um fundo de verdade, o New England Patriots se tornou o Império Galáctico. Como pessoas, tendemos a torcer pelo(s) mais fraco(s) na briga contra os mais fortes, numa empreitada herói vs vilão. Os Patriots, donos da AFC East há duas décadas, naturalmente representam os vilões em toda essa história, assim como o Imperador Palpatine nada mais é do que uma representação fiel de Bill Belichick; ainda assim, se no filme de 1980 de Irvin Kershner o Império contra-atacava, no império de New England, os Patriots atacam – mas defendem ainda melhor.
No triunfo por 33 a 3 em cima do Pittsburgh Steelers no Sunday Night Football, não havia tempo para mocinhos: os vilões estavam ali para destruir qualquer resquício de competitividade dos mais fracos. Os Patriots foram produtivos no ataque, o jogo aéreo funcionou e a secundária dos Steelers não conseguiu se encontrar – mesmo os novos nomes na defesa pouco puderam produzir frente a um time superior em todos os quesitos. E, mesmo assim, New England não venceu o jogo simplesmente porque venceu uma chuva de pontos contra o adversário: se Tom Brady estava numa noite inspirada, a defesa sufocou Ben Roethlisberger do primeiro ao último minuto de jogo.




