Cada vez que paro para analisar o Dallas Cowboys, fico ainda mais indignado de como esse time não teve sucesso em 2019. O ataque foi o que mais teve jardas em 2019 e o sexto que mais anotou pontos em toda liga. Isso é mais que o suficiente para chegar aos playoffs, no mínimo.
Mesmo assim, a equipe acabou ficando fora da fase de mata-mata, com uma campanha decepcionante de oito vitórias e oito derrotas. O culpado? Jason Garrett. O então head coach do time elaborou alguns planos de jogos estapafúrdios, deixou uma defesa potencialmente tão boa na mão do obsoleto Rod Marinelli e não tirou o melhor do seu ataque. Justamente foi demitido, até de forma tardia.
A pedra fundamental é a linha ofensiva
Poucas linhas ofensivas na NFL tem tanto talento quanto a do Dallas Cowboys para 2020. Claro que a aposentadoria do center Travis Frederick terá impacto, mas o jogador não manteve o nível de suas outras temporadas no ano passado. Sua ida ao Pro Bowl foi apenas mais uma prova que o evento oficial da NFL não passa de um concurso de popularidade. Joe Looney e o calouro Tyler Biadasz disputarão sua vaga, no único ponto desta unidade que apresenta alguma vulnerabilidade.
Connor Williams é um guard que mostrava evolução na sua segunda temporada – até se lesionar em dezembro -, e a expectativa é que 2020 seja o ano em que dê o salto definitivo de qualidade. Seu colega de posição, Zack Martin, é dominante e um dos melhores da liga nos últimos anos. La’el Collins é um offensive tackle dos mais subestimados da NFL e Tyron Smith é um jogador de elite, daqueles que controla adversários de alto nível rotineiramente. Com tanto talento, fica fácil para que o ataque execute diversos conceitos de corrida, gerando imprevisibilidade. O quarterback também está seguro: os Cowboys foram a segunda equipe que menos cedeu sacks em 2019.





