Além do óbvio problema na classificação, uma sequência de derrotas traz outra consequência terrível para qualquer equipe: a quebra de confiança. Coisas executadas rotineiramente acabam saindo de maneira imperfeita, faltas bobas surgem e o desânimo toma conta. Tudo isso vinha acontecendo no Los Angeles Rams: o time jogou muito abaixo do esperado na sequência de 3 reveses que teve em novembro e por isso saiu das cabeças da NFC.
Porém, nada como um confronto contra o Jacksonville Jaguars para reavivar a memória do elenco que ele é bom e competitivo. O primeiro ponto foi reestabelecer o play-action, esquecido nas derrotas: se na sequência negativa ele não chegou a 20% de utilização e 100 jardas, contra os Jaguars esse número voltou a casa dos 33% e 174 jardas, com mais de 14 por tentativa. Não esquecer a essência do seu sistema, esse é o grande lembrete que Sean McVay precisa tirar desse jogo. Mais que qualquer coisa, o play-action precisa funcionar.
O jogo corrido também deu sinais de ressurgimento: Sony Michel liderou o grupo na ausência de Darrell Henderson e fez um trabalho sólido, com mais de 120 jardas e média de 3,3 após sofrer o contato[foot]Pro Football Focus[/foot]. É bem verdade que ele é limitado como recebedor, entretanto seu trabalho correndo com força pode ser uma alternativa, aumentando a rotação do backfield. Para quem enfrenta o Arizona Cardinals na próxima semana, estar com o jogo corrido afiado é uma necessidade, vide essa ser a maior vulnerabilidade do oponente.
