Segura que eu quero ver: Aaron Rodgers encontra o ritmo na semana 1 🏈

Quarterback dos Packers se sentiu muito a vontade e deixa esperança que voltará ao auge no segundo ano sob o comando de Matt LaFleur

Claro que vencer na estreia é sempre bom. Sobre um rival de divisão, fora de casa, ainda melhor. Tudo isso o torcedor do Green Bay Packers teve nesse domingo: a equipe superou o Minnesota Vikings por 43 a 34, num placar que é ate enganoso frente ao domínio do time de Wisconsin. Mas eu tenho convicção em dizer que o fã dos Packers sai mais feliz pela performance de Aaron Rodgers. O quarterback teve uma tarde daquelas que só craques conseguem ter: mais de 350 jardas lançadas, 4 touchdowns e nenhuma interceptação, dominando adversário sem muita dificuldade.

Depois de uma intertemporada conturbada, em que a franquia não só não selecionou nenhum recebedor no Draft com ainda subiu e escolheu o quarterback Jordan Love na primeira rodada, ver Rodgers brilhando na semana 1 é um alento. Afinal, passam por ele todas as expectativas de mais uma ida ao Super Bowl. Com um ataque mediano, caberá ao camisa 12 elevar o nível de jogo de seus colegas de unidade. A primeira impressão é que ele vem disposto a fazer isso.

O ritmo foi bem melhor que o visto na temporada passada

Depois de mais de 10 temporadas sob a tutela de Mike McCarthy, Rodgers teve em 2019 pela primeira vez um novo ataque, comandado pelo head coach Matt LaFleur. Antes a verticalidade era uma constante, com ele atacando rotineiramente o fundo do campo. Já no ano passado, a tônica era outra: os passes curtos e ritmados eram predominantes. Posso dizer que era um ataque “não-natural” para Rodgers, que parecia em alguns momentos ainda desconfortável. Sua insistência em lançar em profundidade se mostrou infrutífera. Rodgers foi o quarterback que mais lançou bolas que viajaram pelo menos 30 jardas ano passado, porém apenas o 16° em aproveitamento, segundo o site Football Outsiders.

O que se viu contra os Vikings foi um equilíbrio melhor. O fundo do campo foi atacado quando a oportunidade apareceu, em especial contra coberturas com um safety só no fundo do campo ou em algum confronto favorável se desenhou. Mas o entendimento que os passes curtos eram necessários, para que os recebedores ganhassem o restante com as pernas, foi maior. Basta observar o tempo que Rodgers levou para soltar a bola e podemos confirmar isso. O site Next Gen Stats noticiou que o quarterback dos Packers soltou a bola em média 2,59 segundos, enquanto na temporada passada a média era de 2,88 segundos. Parece pouco, mas em campo é uma eternidade. Isso mostra que Rodgers está mais disposto a seguir o que a jogada lhe pede, arriscando menos e selecionando melhor as oportunidades.

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