Uma das “novelas” que mais poderiam se estender neste período de pré-temporada teve uma resolução rápida. O New Orleans Saints abriu os cofres e renovou o contrato do wide receiver Michael Thomas por cinco anos. O valor total do contrato é de 100 milhões de dólares, com 61 milhões garantidos.
Agora, ele é o primeiro jogador de ataque que não é um quarterback a atingir a marca de 100 milhões em um contrato. Com isso, o recebedor encerra sua greve e se apresentará imediatamente as instalações do time no Ochsner Performance Center para continuar a preparação para temporada que se acerca. Como já está no elenco desde 2016 e o time não passou por nenhuma mudança brusca na comissão técnica, não haverá problemas para que ele assimile rapidamente as diretrizes rumo a 2019.
Com apenas três anos na liga e entrando no último ano do vínculo com Saints, Thomas fez por merecer o título de wide receiver mais bem pago da NFL. Desde sua chegada, após ser escolhido mo segundo round do Draft de 2016, ninguém tem mais recepções que Thomas. Foram 321 neste período, para mais de 3700 jardas e 23 touchdowns. Em 2018 ele foi o principal alvo de Drew Brees por larga vantagem: foram 147 passes em sua direção, 42 a mais que o segundo alvo, o running back Alvin Kamara. Esse número representa quase 30% das tentativas de passe do time e demonstra sua importância. O que parece surreal é que Thomas conseguiu 125 recepções (85% das bolas em sua direção) no período. Destas, 75% foram transformadas em novas primeiras descidas, mantendo o ataque dos Saints em campo.
Não há como negar que esta renovação é de suma importância para os Saints: num ataque muito produtivo por conta de um esquema que possibilite que jogadores de menor expressão produzam, Michael Thomas é um dos pontos de desequilíbrio. Junto com o já citado Kamara, Thomas oferece a famosa “válvula de escape” para que Drew Brees possa manter a produtividade alta e continue fazendo o time competitivo.
Falamos sobre isso podcast recente, e essa renovação indica que a diretoria do time de New Orleans realmente acredita no último gás do seu quarterback para uma corrida ao Super Bowl. E se existe alguém que pode realmente ajudar nesta empreitada, ele se chama Michael Thomas.
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