Após trocar Russell Wilson, a sombra da dúvida se instaurou sobre o Seattle Seahawks. Pete Carroll vivia um momento de desgaste com o torcedor, em especial por conta de algumas decisões ruins nas temporadas anteriores e trocar o franchise quarterback fez com que isso se acentuasse. Contudo, o que parecia névoa no fim se mostrou uma grande tarde ensolarada pelos lados da chuvosa Seattle: o Draft de 2022 foi excelente, Geno Smith jogou bem e a equipe foi até os playoffs.
Para o futuro, Carroll e o general manager John Schneider tem a faca e o queijo na mão. A base do elenco é boa e o time terá espaço na folha salarial – com alguns cortes estratégicos de veteranos, estimasse que chegue a US$ 46 milhões de espaço. Fora isso, o capital de Draft é abundante: são 4 escolhas na primeira rodada, sendo uma dentro do top-5, por conta da troca de Wilson. Os Seahawks tem diversos caminhos a seguir, mas em qualquer um deles, a estrada está bem pavimentada.
O dilema quarterback
Que Geno Smith surpreendeu todos em 2022 não é mais surpresa. O problema é que agora ele é agente livre e precisa de um novo contrato. Claro que com o nível de performance que o camisa 7 mostrou, não dá para esperar que ele aceite qualquer trocado. Todavia, não é como se Geno fosse um jogador da elite da posição, aquele com quem você quer atrelar o futuro, fazendo um vínculo ao longo prazo. Ao que tudo indica, os dois lados devem buscar um acordo mais curto, de 2 anos, com uma média salarial de US$ 35 milhões. Caso não se chegue no acordo, a franchise tag é uma alternativa, com o quarterback recebendo US$ 32 milhões em 2023.
