Já é tradição: todo ano, aproveitando o sossego da offseason, fazemos uma semana especial, relembrando alguma temporada da NFL. Para este ano, resolvemos contar a história da temporada de 2014, repleta de bons personagens e histórias cativantes. Venha conosco nessa gostosa viagem no tempo!
A temporada de 2014 do Denver Broncos foi um período de altos e baixos, com a equipe tentando se recuperar da dolorosa derrota no Super Bowl XLVIII no ano anterior. Liderados por Peyton Manning, os Broncos estavam determinados a redimir-se e conquistar o tão almejado título. No entanto, a jornada foi marcada por desafios que culminaram em uma mudança drástica na direção da equipe.
A paulada foi forte
A derrota esmagadora por 43-8 para o Seattle Seahawks no Super Bowl XLVIII deixou cicatrizes profundas nos Broncos. O ataque, que havia sido o mais prolífico da história da NFL, foi neutralizado pela defesa implacável dos Seahawks. Manning, apesar de sua brilhante temporada regular, não conseguiu reproduzir o mesmo desempenho no jogo mais importante do ano. Essa derrota gerou uma pressão intensa sobre a equipe e seu quarterback.
Entrando em 2014, os Broncos tinham grandes expectativas. Com jogadores talentosos como Demaryius Thomas, Julius Thomas e a nova adição Emmanuel Sanders, o ataque parecia preparado para continuar sua dominância. No entanto, a equipe enfrentou dificuldades para encontrar consistência. A sombra da derrota no Super Bowl ainda pairava e a pressão para se redimir era evidente.
Embora a defesa tenha mostrado melhorias significativas, o ataque liderado por Manning não conseguiu replicar a magia da temporada anterior. O camisa 18, aos 38 anos, começou a mostrar sinais de declínio. Problemas físicos, incluindo uma lesão no quadríceps, afetaram sua mobilidade e precisão, resultando em uma queda de rendimento. Apesar desses percalços, os Broncos terminaram a temporada regular com um recorde de 12-4, conquistando o título da AFC West e uma vaga nos playoffs.
No entanto, os playoffs foram decepcionantes. Na semifinal de conferência, os Broncos foram eliminados pelo Indianapolis Colts, antiga equipe de Manning (provando que a lei do ex sempre funciona), com uma derrota por 24-13. Esta eliminação precoce foi um duro golpe para a equipe e levantou questões sobre o futuro de Manning e do técnico John Fox.
Males que vem para o bem
A derrota nos playoffs de foi um ponto de virada para a organização. John Elway, General Manager da equipe e ícone da franquia, percebeu que mudanças drásticas eram necessárias para alcançar o sucesso total. Apesar de Fox ter guiado a equipe a múltiplas aparições nos playoffs, incluindo um Super Bowl, Elway decidiu que uma nova direção era necessária.
Em janeiro de 2015, Elway anunciou a demissão de John Fox, marcando o início de uma nova era para os Broncos. Esta decisão mostrou que ele acreditava que a equipe precisava de uma liderança diferente, mas enérgica, que revigorasse o time.
Pouco tempo depois, contratou Gary Kubiak como o novo técnico principal. Kubiak, ex-quarterback dos Broncos e reserva de Elway durante toda sua carreira, trouxe uma nova filosofia à equipe.
A chegada de Kubiak marcou uma mudança significativa. Ele implementou um esquema ofensivo que favorecia o jogo corrido e aliviava a pressão sobre Manning, permitindo-lhe jogar de forma mais eficiente, apesar de suas limitações físicas. A defesa dos Broncos, sob a liderança do coordenador defensivo Wade Phillips, tornou-se uma das unidades mais dominantes da liga.
A mudança de comando e a nova abordagem de Kubiak e Phillips foram cruciais para o sucesso dos Broncos na temporada seguinte. Em 2015, os Broncos superaram adversidades e, liderados por uma defesa histórica – a No Fly Zone -, chegaram ao Super Bowl 50.
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