Sinal amarelo em Pittsburgh

Oscilação nas 3 últimas semanas traz preocupação, em especial pelo baixo rendimento ofensivo. È preciso retomar o rumo correto, antes que os problemas se tornem uma bola de neve

A cidade de Pittsburgh parecia um conto de fadas até duas semanas atrás: a defesa era líder em pressões e sacks, tornando a vida dos ataques adversários um verdadeiro caos; Ben Roethlisberger vinha crescendo de produção e junto com um grupo de recebedores jovens, mas muito competentes, o ataque se tornava funcional o suficiente para garantir as vitórias. A sequência de 11 triunfos sem nenhuma derrota animava demais a torcida e se chegava a questionar se daria para terminar a temporada regular de forma invicta.

Passadas as duas semanas, o sentimento é diferente: o que se vê é preocupação. Nem tanto pela queda da invencibilidade, algo corriqueiro na NFL, afinal é normal ter um dia ruim em 16 jogos disputados, mas sim pela forma como tudo vem acontecendo: o ataque empacou, com performances do quarterback e dos wide receivers caindo muito. A defesa segue jogando em bom nível, mas com a lesão do EDGE Bud Dupree não tem sido tão dominante. Ou seja, a reta final de temporada está sendo turbulenta em Pittsburgh e algumas coisas precisam ser corrigidas rapidamente.

A fórmula do ataque não é o problema: a execução que está ruim

A queda de produção do jogo corrido nas últimas semanas foi abismal. Até a semana a média da equipe era de 3,85 jardas por tentativa. Já nas três últimas partidas esse número despencou para pouco mais de 2,5. Nem as voltas de James Conner e Maurkice Pouncey, running back e center titulares, que perderam as partidas contra Baltimore Ravens e Washington, fez a situação melhorar. Com o jogo corrido não colaborando, a carga recai toda sobre o quarterback Ben Roethlisberger e o jovem grupo de recebedores.

O ataque é todo montado para que Roethlisberger fique pouco tempo com a bola na mão, entregando rapidamente para os recebedores ganharem jardas após a recepção. Não por acaso os Steelers são a equipe que menos usa o play-action e o seu quarterback é o que lança a bola em menor tempo entre todos na liga: apenas 2,29 segundos desde o snap, conforme dados do Next Gen Stats. O problema é que para produzir depois da recepção, precisa-se primeiro ter a posse. É nesse ponto que Pittsburgh está pecando.

Nenhuma equipe tem mais drops do que os Steelers: são 37, o que equivale a 7% de todos os passes recepcionáveis. O bom wide receiver Diontae Johnson lidera a liga com 9 drops. No jogo contra os Bills, ele dropou um screen pass e um passe para first down logo em seguida. O tight end Eric Ebron também tem tido seus problemas para agarrar a bola, já tendo 4 drops no ano. A questão é que não existe tempo hábil para se mudar a forma de jogar drasticamente. Mike Tomlin terá que encontrar um jeito de sanar os problemas técnicos das últimas semanas, tanto correndo quanto passando, para que volte a se tornar competitivo.

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