[dropcap size=big]O[/dropcap]s momentos finais da partida entre Pittsburgh Steelers e New England Patriots, praticamente valendo o mando de campo nos playoffs da Conferência Americana, resultou em polêmica que repercute até hoje. Com um touchdown marcado, os Steelers teriam vantagem no placar com poucos segundos faltando para o final da partida.
#Steelers fans, you’re going to blame replay but you should blame Jesse James. You must control the ball all the way to the ground. Bobbling the ball when you land is not control. Plain and simple. #NFL #NEvsPIT #Patriotspic.twitter.com/vX2hYDPmvq
— Bleacher Preacher / Sports (@BleachrPreachr) 18 de dezembro de 2017
Então, para esclarecer, a arbitragem acertou em marcar passe incompleto como resultado da jogada. Jesse James não mantém o controle da bola durante todo o processo de recepção, seja este, o momento no qual ele toca na bola até o momento em que volta à inércia, caso o processo seja feito em contato com o solo. Não gosto da regra. Ao menos em se tratando de end zone, a bola cruzando a linha de goal DEVERIA ser exceção. Não é. Esticar o braço para a end zone não é football move que caracteriza o James como corredor. Ali, ele ainda estava em processo de recepção. Durante esse processo, a bola gira no próprio eixo, caracterizando passe incompleto.
Muitos se perguntaram se não era touchdown com a bola cruzando a linha. A jogada só morre com o jogador cruzando a linha se ele é corredor. No caso, não era – o Jesse James ainda estava em processo de recepção, que só terminaria, como dito, quando retornasse à inércia (ou seja, quando ele parasse). Tirem da cabeça que a NFL só prejudica os outros times contra os Patriots. Sábado a mesma regra foi aplicada em Chiefs e Chargers. Tom Brady foi suspenso por 4 jogos.
É isso. Ao contrario da imprensa futebolística que ama uma masturbação mental de polêmica de arbitragem, esta é a última vez que vou endereçar o assunto. Segue o jogo.
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