A NFL anunciou nesta semana que o teto salarial (salary cap) para a temporada de 2016 aumentou novamente (como costuma acontecer todo ano) e será de 155,27 milhões de dólares. O teto salarial é o limite da folha de pagamento que cada franquia tem de obedecer.
O que já era dinheiro pra caramba, se transformou em ainda mais. Sim: cada time da NFL tem mais de 600 milhões de reais para pagar seus jogadores. Isso só para a temporada que vem, cujo “ano fiscal” começa agora em 9 de março. Desde a criação do modelo de Mercado de Agentes Livres, no acordo coletivo de trabalho entre a associação de jogadores (NFLPA) e a NFL em 1993, implementou-se um teto salarial na folha de pagamentos. Isso ocorre, principalmente, para manter o equilíbrio competitivo da liga. A NFL é tão forte quanto sua franquia mais fraca.
O teto, desde então, vem aumentando cada vez mais. Não necessariamente por conta de inflação nos Estados Unidos, mas porque ele está atrelado aos lucros que a liga maximiza ano sim, ano também. Para se ter uma ideia, o teto em 2001 era de 67,4 milhões de dólares. 15 anos depois ele mais do que dobrou, estando estabelecido em 155,27 milhões de dólares para a próxima temporada. Isso significa um aumento de 12 milhões em relação à temporada de 2015.
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E isso também quer dizer outra coisa: os times que já tinham bastante “espaço de manobra” com a folha salarial terão ainda mais espaço para a próxima temporada. Jacksonville Jaguars, Oakland Raiders, Chicago Bears, New York Giants e San Francisco 49ers terão pelo menos 50 milhões de dólares em folha salarial para poder gastar na próxima Free Agency, que começa na segunda semana de março.
