Trey Lance é a menina dos olhos do torcedor do San Francisco 49ers, e a atuação do jogo contra o Houston Texans fez um bom papel para justificar as expectativas criadas desde sua seleção no Draft.
Lance, ainda na condição de reserva de Jimmy Garoppolo durante a temporada, foi posto em ação num jogo vital para as esperanças de playoffs dos 49ers. Teve certa dificuldade no início, mas se controlou e cresceu muito de nível a medida em que a partida foi avançando. Foram os primeiros sinais positivos de todo o talento que fez John Lynch puxar o gatilho e subir para a terceira escolha geral do Draft pensando na sua seleção.
Potencial que estoura o teto
Assistir Trey Lance em campo no último domingo foi animador. Não que tenha sido uma atuação perfeita, só que fica claro que as maiores dificuldades que ele está tendo são frutos da ausência de repetições e que serão corrigidas com o tempo, mais do que um problema gravíssimo que vai afetar sua carreira na liga. Como qualquer calouro, ele ainda precisa se acostumar com a velocidade do nível profissional, o que significa aceitar o que a defesa está lhe dando em determinadas jogadas ao invés de tentar criar algo mais explosivo.
Garoppolo, mais experiente, já sabe como e quando executar. A vantagem de Lance está no que ele adiciona além disso: o segundo tempo da partida contra os Texans evidenciou suas qualidades da época pré-Draft, como um braço muito forte, conforto para jogar em mobilidade quando pressionado e mais qualidade nos passes longos. Não foi à toa a animação de George Kittle durante a partida: o tight end sabe que existe algo especial ali.





