Oficialmente a temporada do Chicago Bears apenas chegou ao fim na semana 15, após a derrota por 21 a 13 diante do Green Bay Packers. Na prática, porém, a franquia nunca chegou nem perto de ser um time de playoff, apresentando uma grande regressão em relação à 2018, quando ganhou 12 partidas e conquistou a NFC North depois de sete anos de fila.
O quarterback Mitchell Trubisky, com razão, é apontado como um dos principais culpados pelo fracasso de Chicago em 2019, contudo, como veremos a seguir, ele não foi o único responsável pela decepcionante temporada da equipe. Os Bears tiveram vários outros problemas, começando pela teimosia e certa falta de visão do seu técnico.
Quais eram as expectativas para 2019: Por conta das limitações de Trubisky como quarterback, todo mundo sabia que o time iria até aonde a sua defesa pudesse carregá-lo. Foi assim em 2018, com a unidade atingindo um patamar estratosférico de eficiência e número de turnovers forçados, um patamar tão alto que seria muito difícil de ser mantido intacto por mais um ano.
Pois bem, a defesa caiu rendimento e com isso a quantidade de vitórias também caiu. Não que ela tenha deixado de ser muito boa: Chicago, por exemplo, continua no top 10 da NFL em pontos e jardas cedidas, além de ser o 9º melhor em DVOA defensivo. Entretanto, a unidade não é mais tão dominante quanto foi no ano passado, sobretudo forçando turnovers. Sem evolução alguma do ataque e com uma defesa menos espetacular, ficou impossível para os Bears repetirem a campanha de 2018.
O que aconteceu: Deu tudo errado no ataque, começando por Trubisky e terminando com Matt Nagy
Certo, Mitchell Trubisky. Vamos lá. Cada vez que as transmissões de TV colocam um gráfico ou uma arte lembrando que ele foi escolhido no Draft antes de Deshaun Watson e Patrick Mahomes, os torcedores de Chicago morrem um pouco por dentro. Os Bears precisam aceitar que ele não é um franchise quarterback e seguir em frente.




