Enquanto o mundo olhava para a cerimônia de abertura das Olimpíadas, Miami Dolphins e Tua Tagovailoa olhavam para o futuro. Acabou a discussão: o time e o quarterback chegaram a um acordo para a extensão contratual de Tagovailoa, que agora está com o Miami Dolphins por mais quatro anos e 212,4 milhões de dólares.
Tagovailoa estava em estado de hold-in durante o início do training camp – isto é, ele estava presente no prédio participando dos encontros do time e assistia aos treinos, mas não participava das atividades (ele esteve nos drills do primeiro dia de camp). Agora, ele retorna a ativa com um contrato dentro da linha esperada e que parece estar no meio termo para todo mundo.
Miami conseguiu o médio prazo
Dois meses atrás, fizemos um artigo completo (e que, admito, muito me orgulha) sobre a renovação de Tua, o panorama e do que eu achava que ia acontecer. Destaco um trecho específico:
“Francamente, eu não acho que seja uma decisão inteligente pagar Tua Tagovailoa num contrato caro e de longo prazo. O médio prazo (3-4 anos com um último ano de fácil saída) seria o ideal para a franquia, todavia, um acordo só é um acordo quando os dois lados concordam com os termos. Tua sabe que alguém estará disposto a dar esse contrato a ele, sendo elite ou não, sendo durável ou não – quarterback não dá em árvore.”
Miami conseguiu o médio prazo. A franquia arrumou um acordo com um jogador que, no fim das contas, seria muito difícil de ficar sem – e tudo isso sem precisar quebrar a banca. A média de 53,1 milhões de dólares não é ruim para nenhum dos lados e, claro, os Dolphins conseguiram fazer isso antes dos acordos de Jordan Love e Dak Prescott, o que facilita a situação para o lado deles.
Tagovailoa conseguiu o dinheiro
A estrutura completa do contrato ainda não está disponível, mas já é possível tirar algumas conclusões com os números iniciais. O quarterback dos Dolphins tem agora um acordo onde tem estabilidade e um bom dinheiro, além de jogar junto dos jogadores e do sistema onde teve os melhores resultados. Tudo isso num belo arco de carreira após fim complicado no College e início duro na NFL.
Jogar com Tyreek Hill, Jaylen Waddle e com Mike McDaniel desenhando o ataque era um luxo que ele não teria em outras franquias pelas quais pudesse jogar. É claro que os dois lados ainda possuem um pouco de desconfiança com o outro e a demora para a extensão reforça isso, porém, nenhum deles vai se sentir insatisfeito com o resultado dessa sexta-feira.
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