Numa NFC que apresenta Tampa Bay, Los Angeles e Green Bay como triunvirato de favoritos, as três vagas de Wild Card da conferência estão lá para serem pegas. O New Orleans Saints pode ser um desses times. Não que a equipe tenha bala na agulha para ser campeã da NFL, mas no primeiro ano sem Sean Payton em muito tempo, existe certa expectativa na Louisiana.
A boa notícia é que chegam… Bem, chegam boas notícias. Ian Rapoport reportou nesta semana que existe confiança sobre a saúde de Jameis Winston e Michael Thomas no retorno de ambos. Winston, que fora o quarterback titular no ano passado, comandava o time a uma campanha de 5-2 quando se machucou – tendo no cartel vitórias contra New England e Green Bay. Thomas, por sua vez, saudável fora um dos melhores corredores de rotas da liga – mas não joga desde 2020.
Os números de Winston não eram espetaculares, com média de dois touchdowns por jogo. Mas ele cortou (bastante) a marca de interceptações impressionante que tivera em 2019, ainda como titular em Tampa e passando das 30. Há pouco tempo, Jameis postou um vídeo no Instagram com um brace no joelho que vem usando depois de fazer cirurgia no joelho machucado no ano passado.
Embora no caso de Winston a lógica é que ele retome as rédeas de onde deixou quando saiu machucado em 2021, a situação de Michael Thomas é mais complicada. Thomas nunca foi um recebedor de fundo de campo, fazendo seu trabalho em jardas após a recepção e especialmente com cortes bem feitos no início das rotas. A lesão do recebedor é no calcanhar de Aquiles. Ainda, ele não participou de nenhum treino de intertemporada ainda. Os veteranos reportam dia 26 no camp dos Saints – no final do mês, portanto, teremos um cenário mas claro da situação.
Para além de Mike Thomas, os Saints contam com um corpo de recebedores raso na posição de split-end e flanker. A chegada de Jarvis Landry ajuda o slot, mas nas pontas temos Marquez Callaway, Deonte Harty e o calouro de Ohio State, Chris Olave. Assim, uma volta de um Michael Thomas que ao menos “lembre” aquele que vimos seria ótimo. Contudo, não dá para esperar o mesmo jogador. Uma lesão séria assim no calcanhar de Aquiles é complicado demais para um recebedor cuja maior virtude era justamente a de fazer cortes rápidos nas rotas.
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