Parece que aconteceu um pacto na NFC East: todas as linhas ofensivas resolveram atuar mal na primeira semana da temporada, sem exceção. Entretanto, Dak Prescott (Dallas Cowboys) e Dwayne Haskins (Washington Football Team) conseguiram lidar melhor com a pressão e acabaram tendo jogos limpos de turnovers. Seus colegas de posição Daniel Jones (New York Giants) e Carson Wentz (Philadelphia Eagles) não tiveram a mesma felicidade, acabando por ter interceptações que impactaram diretamente na derrota de seus times.
O grande questionamento em relação aos dois últimos é: quanto dos problemas foram realmente responsabilidades das proteções falhas e quanto a parcela de culpa é dos quarterbacks? Aliás, esse é um equívoco até comum no meio da NFL. Claro que a pressão atrapalha, mas em um jogo que ela chegou constantemente ao quarterback, qualquer erro seu, passa a ser automaticamente creditado a isso. Nem sempre é isso que ocorre e vou mostrar como aconteceu em relação a Wentz e Jones.
O curioso caso de Carson Wentz
Parecia mais um dia normal na vida do quarterback dos Eagles: 17 a 0 até muito próximo do final do primeiro tempo contra Washington, controlando bem a partida, marcando touchdowns e nada de turnovers. O que poucos lembram é que até sofrer a primeira interceptação, Wentz já tinha sido derrubado pelos defensores por quatro vezes e mesmo assim anotado 17 pontos. Ou seja, ele estava lidando com a pressão, sabendo sair das situações ruins que ela o colocava e sendo produtivo. Simplesmente dizer que ele errou por problemas da OL é simplório.




