Contudo, sem exageros, não é a decisão errada. Parece que é algo desrespeitoso, demitir um treinador campeão que estava no time desde 2006 e que teve várias temporadas vitoriosas. Mas não dava mais.
Há inúmeros insiders americanos reportando que o relacionamento entre Aaron Rodgers e Mike McCarthy estava desgastado. Hoje de manhã, assisti aos últimos jogos do Green Bay Packers e a expressão corporal de Rodgers em campo é de um jogador abatido, desanimado. Na coletiva de imprensa após a derrota para Minnesota, mesma coisa.
Nunca vi Aaron Rodgers tão abatido numa coletiva de imprensa. Não só a voz, mas o rosto mesmo. pic.twitter.com/LvTyZN5Nec
— Antony Curti (@CurtiAntony) 26 de novembro de 2018
A gota d’água foi a derrota para Arizona. Os Packers eram favoritos por 13,5 pontos em Las Vegas em ruíram em um jogo nada inspirado de Green Bay. É a pior derrota em casa, considerando o favoritismo, desde 1967 – para piorar, perder esse jogo praticamente elimina o Green Bay Packers da temporada 2018. O time agora tem 1% de chance de playoff, de acordo com o Five Thirty Eight.
É difícil encontrar culpados, mas fato é que Aaron Rodgers tem uma parcela de culpa. Contra os Cardinals, teve 12 passes errados/fora do alvo por força demais ou força de menos – segundo jogo assim dele nesta temporada, o outro foi contra o New England Patriots. Ambas derrotas.

Primeiro porque dá vantagem para os Packers começarem o quanto antes a busca por um novo treinador. Em vez de esperar até o final de dezembro, ante a virtual eliminação da temporada, o time já pode começar a pensar em candidatos para “herdar” Aaron.
Segundo porque “isola” o fator treinador e o suposto mau relacionamento. Afinal de contas, se ele continuar a jogar mal, errando passes e com expressão corporal desolada, não vai dar mais para colocar a culpa em McCarthy tão somente. É quase como um processo de filtragem.
Ainda, McCarthy seria demitido de qualquer forma, então por que desgastar mais ainda o elenco e criar feridas que podem ser mais difíceis de cicatrizar? Às vezes, cortar o mal pela raiz é a melhor solução. Foi o caso aqui.
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