Na semana passada, o João Henrique Macedo escreveu um artigo sobre o futuro do Green Bay Packers na Temporada 2017. Passada a Semana 14, podemos dizer que isso agora virou o presente. A determinante para os rumos dos cheeseheads neste ano era uma só: o resultado da partida contra o Cleveland Browns.
E o resultado não saiu antes da prorrogação. Com comando de Brett Hundley, os Packers estiveram por 14 pontos atrás no placar – a terceira vez nesta temporada que isso acontece. Num passe de mágica – e de incompetência de Cleveland, claro – a virada aconteceu. Que tal três vitórias na prorrogação neste ano? Depois de seguidas tentativas frustradas em tempo extra nos anos anteriores, as estrelas se alinharam para a volta de Rodgers.
Explico; O Green Bay Packers tem uma chance diminuta de pós-temporada. Essa chance depende, basicamente, de… Uma cacetada de vitórias seguidas. Green Bay tem campanha 7-6 no momento e tudo indica que a “nota de corte” da repescagem da Conferência Nacional será uma campanha 10-6. Assim, para tudo dar certo, os Packers precisariam de força máxima para vencer os jogos restantes e chegar ao ano novo com esse 10-6. Força máxima significa Aaron Rodgers em campo, claro.
Só que se perdessem para Cleveland, a campanha já estaria maculada e as chances de pós-temporada, sumidas. Neste momento a situação já não é das mais fáceis – o Football Outsiders dá 15% de chance de playoff para os Packers. Os três jogos que faltam? Ganháveis se tiveram Aaron Rodgers no comando do navio. A partida-chave é nesta próxima semana, contra o Carolina Panthers – adversário quase que direto na briga pelo Wild Card (repescagem) da Conferência Nacional. Na sequência, dois oponentes divisionais: Vikings em casa e Lions fora, na Semana 17. Por que Aaron é tão necessário? Bom, os números dele contra Panthers, Lions e Vikings falam por mim: 26 vitórias e 12 derrotas. Considerando as temporadas de 2014 para cá e apenas os jogos divisionais contra Lions e Vikings, 8 vitórias e 5 derrotas.
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“Vitórias por quarterback” não é uma estatística da qual eu sou muito fã, dado que o esporte é coletivo e há 53 jogadores num dado elenco. Mas, em se tratando de Aaron Rodgers e sua genialidade, não podemos desprezar que o impacto dele numa partida – tirando os Packers de situações ruins e maquiando inúmeros problemas. A narrativa desta semana é uma só: Rodgers volta no domingo? Os médicos vão liberá-lo? Qual será a condição de seu ombro? Vale o risco com apenas 15% de chance de pós-temporada, num “Run The Table II, a Missão”?
Vai ser demais acompanhar.
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