A novela neste ano foi consideravelmente mais curta. Mesmo que seu gatilho também tenha sido uma eliminação nos Playoffs da NFC, a existência de um diálogo mais forte entre Aaron Rodgers e a diretoria do Green Bay Packers impediu que a pólvora fosse acumulada a ponto do pior acontecer. Segundo Ian Rapoport, Aaron Rodgers estava entre três opções: Denver Broncos, aposentadoria ou ficar no Wisconsin.
Denver era uma ligação forte desde a intertemporada passada. A chegada de Nathaniel Hackett, ex-coordenador ofensivo dos Packers, fazia o laço ficar ainda mais forte com um novo head coach que já treinou o camisa 12. A aposentadoria, dado que Rodgers tem 38 anos, também não podia ser descartada.
Mas no final das contas, a impressão que essa minissérie passou desde o primeiro capítulo é que ele seguiria em Green Bay. Os Packers deram 200 milhões de motivos para que ele por lá seguisse.
Contrato não parece, mas para agora abre espaço na folha
Por mais maluco que isso pareça, o contrato de Aaron Rodgers abre espaço na folha para o curto prazo. Isso acontece porque dos 200 milhões de dólares que o contrato tem em total, segundo Ian Rapoport, 135 milhões são garantidos[foot]O próprio Aaron Rodgers desmentiu em seu twitter que esses sejam os valores, então aguardem por atualizações; Seja como for, a estrutura deve ser essa, com bastante do contrato em dinheiro garantido e diluído[/foot]. Ou seja: podem ser diluídos pela duração do contrato em “4 vezes sem juros”, digamos.
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Isso abre espaço para 2022. Com isso, Davante Adams recebeu a franchise tag e sai do mercado em tese – ele era o principal free agent entre os wide receivers e no todo, contando todas as posições. Times pode fazer proposta porque ele recebeu a não-exclusiva. Mas com isso, os Packers têm o direito de igualar a proposta ou recebem duas escolhas de primeira rodada caso não o façam. Para entrar no teto salarial de 2022, porém, o time precisará fazer mais alguns ajustes. Remover Za’Darius Smith (EDGE) e Randall Cobb (WR) já limpa 22 milhões, aproximadamente. Então, não é Cálculo II fazer as contas aqui.
Green Bay e Aaron Rodgers reataram o casamento feliz, Davante Adams deve ficar e as demais perdas para adequar ao cap não são destrutivas. O time volta como favoritaço na NFC North e numa Conferência Nacional sem Tom Brady e Russell Wilson, a meta é pelo menos ir longe aos playoffs. Mas depois de tanta novela, tanta frustração, a impressão que passa é Super Bowl ou nada no Wisconsin.






