Se existe um time em que qualquer previsão de movimentos na intertemporada não passará de apostas, esse é o Denver Broncos. Afinal, após mais de uma década sobre o comando de John Elway, a franquia agora tem novo general manager: George Paton veio do Minnesota Vikings, onde foi por anos o braço direito de Rick Spielman. Claro que estudar os movimentos de sua antiga equipe podem dar uma direção do que virá a acontecer, mas nunca saberemos até que ponto Paton tomava as decisões. Ou seja, no jogo de esconde da offseason, os Broncos estão na frente.
Porém, na primeira decisão impactante de 2021, Paton seguiu uma tendência de seu antecessor: pela segunda temporada consecutiva a franquia do Colorado colocou a franchise tag no safety Justin Simmons. Com isso, ele passa a ter um salário de US$ 13,7 milhões neste ano, sendo o mesmo totalmente garantido. A expectativa é que partes cheguem a um acordo mais longo, mantendo o vínculo por anos. Caso não cheguem a um consenso, Simmons não deve se opor a assinar a tag e jogar sob ela, por conta do bom valor.
Fangio tem impacto direto na tag
É claro que se Simmons chegasse ao mercado, ele teria boas ofertas. O jogador draftado em 2016, na terceira rodada, mostrou em seus 5 anos de NFL uma consistência invejável, mesmo por vezes jogando em unidades não tão talentosas. Desde sua chegada na liga, ele é o segundo jogador da posição com mais interceptações: 16, ficando atrás apenas de Kevin Byard, do Tennessee Titans. Fora isso, Simmons é agressivo jogando perto da linha de scrimmage, o que traz a unidade defensiva uma boa versatilidade.
