JIMMY GRAHAM É CORTADO DOS PACKERS: POR QUE NÃO DEU CERTO? 🏈

Por que ele não produziu como antes? Foi apenas a idade?

Como esperado, o Green Bay Packers anunciou o corte do tight end Jimmy Graham. Após duas temporadas com a franquia de Wisconsin, o jogador será liberado do vínculo e está livre para negociar com quem quiser. Com isso, o time abrirá 8 milhões de dólares na folha salarial, mas levará aproximadamente 3,5 milhões em dead cap para a temporada de 2020. Mais do que nunca, passa a ser um forte candidato a contratar um jogador da posição na free agency ou mesmo arriscar em algum prospecto no Draft.

A verdade é que Graham vai embora sem deixar grandes saudades na torcida dos Packers. Em dois anos, seus números não foram nada animadores, em especial em 2019: 38 recepções, 447 jardas e 3 touchdowns durante a temporada regular. Isso tudo mesmo atuando num time cujos recebedores são muito contestados e em que deveria ser capaz de ter maior participação. O esquema também era propício para tight ends num geral e não existia nenhuma grande “sombra” no elenco. Apesar disso, ele só jogou 58% dos snaps, prova de que já não agradava à comissão técnica.

POR QUE NÃO DEU CERTO?

A explicação mais clara é: o Jimmy Graham do New Orleans Saints, aquela máquina de recepções, só existe no imaginário do torcedor. Basta ver a passagem dele pelo Seattle Seahawks. Duas temporadas razoavelmente boas, onde se aproximou das mil jardas recebidas e outras duas ao nível de sua passagem pelos Packers. Vale frisar que esse último ano bom foi em 2016, ou seja, longínquos 4 atrás. Muita coisa aconteceu no passar desse tempo, inclusive sua idade obviamente aumentou. Porém, existem outros fatores que explicam a derrocada.

Uma das explicações clássicas para quando acontece uma queda brusca como a de Graham é que ele é “um jogador de sistema”. Não gosto muito do jargão, pois no fim todos são. Coloque Lamar Jackson under center, com um ataque em West Coast offense ou Derrick Henry em um ele tenha funções primordiais de correr rotas e receber passes. Não vão funcionar. Cada atleta tem que ser colocado em funções onde rende mais. Já diz o velho chavão: jogadores antes, esquema depois. 

Pois bem, é notório que Jimmy não foi colocado nas melhores situações. Não é de hoje que se sabe de suas limitações bloqueando para o jogo corrido. A boa vontade e energia empregadas também nunca foram das maiores, mas todo mundo sabia disso. Qual o sentido então, de colocar ele num dos times que mais corre com a bola, em especial na primeira descida? Em nenhum momento ele caiu nas graças do torcedor de Seattle. Numa equipe que tinha como estrelas Marshawn Lynch e Russell Wilson, o torcedor entendia a necessidade de bons bloqueios, em especial em campo aberto. Basta notar o carinho que recebedores menos badalados como Jermaine Kearse recebiam por sua entrega no jogo corrido.

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