OS 10 MELHORES USOS DA FRANCHISE TAG NA HISTÓRIA DA NFL 🏈

IMPEDIR QUE O ATLETA CHEGUE AO MERCADO, TAG AND TRADE – SEJA COMO FOR, AQUI 10 USOS INTELIGENTES DO RECURSO

Tão comum nos dias de hoje, a franchise tag é uma invenção relativamente recente na história da NFL: ela existe desde 1993, quando a liga promoveu uma grande revolução no esporte ao criar, entre outras coisas, a free agency e o salary cap (folha salarial). De lá para cá, o polêmico recurso já foi usado em mais de 200 jogadores. Os atletas não ficam felizes ao serem “acorrentados” contratualmente às suas equipes, mas quase sempre costumam aceitar o seu destino. Às vezes, porém, a briga atinge um novo patamar, resultando até mesmo em longas greves – o caso Le’Veon Bell não nos deixa mentir.

Seja como for, a franchise tag é um instrumento previsto no acordo trabalhista da NFL e as franquias têm o direito de usá-la quando acharem necessário. Tal utilização, contudo, precisa ser muito bem pensada e analisada, caso contrário, um recurso criado para ajudar os times pode acabar trazendo mais prejuízos do que benefícios.

Com isso em mente, preparamos uma série de dois textos com os 10 melhores e os 10 piores usos da franchise tag de todos os tempos. Hoje, falaremos sobre as vezes em que as franquias se deram bem ao taggear seus jogadores, seja porque conseguiram manter um grande talento no time, seja porque isso resultou em algum negócio positivo – como uma troca -, seja porque a tag evitou que alguém não merecedor recebesse um contrato gigantesco.

QB Matt Cassel, New England Patriots (2009)

Cassel teve a temporada de sua vida em 2008, quando substituiu o lesionado Tom Brady por praticamente o ano inteiro. Até então um reserva desconhecido mesmo no college football, o quarterback acumulou estatísticas muito boas, venceu 11 partidas e ajudou New England a quase chegar aos playoffs – o que… Bem, enganou várias franquias.

Matt, contudo, estava no último ano do seu contrato de calouro e não fazia sentido para os Patriots assinarem um vínculo de longo prazo, já que a recuperação de Brady seguia normalmente e ele estaria pronto para a temporada 2009. Belichick, então, usou a franchise tag no signal caller para não perdê-lo de graça e o trocou para os Chiefs junto com o linebacker (e hoje head coach do Tennessee Titans) Mike Vrabel, recebendo como compensação a 34ª escolha geral do Draft. Kansas City, por sua vez, rapidamente deu um contrato de seis anos e 62 milhões para seu novo quarterback, uma decisão que se mostrou bastante precipitada.

EDGE Jason Pierre-Paul, New York Giants (2015)

Embora fosse um ótimo defensive end, Pierre-Paul simplesmente não conseguia se manter saudável, sofrendo sobretudo com problemas crônicos nas costas. Deste modo, os Giants ficaram receosos de se comprometer em longo prazo com ele, o que resultou na aplicação da franchise tag em março de 2015.

Para piorar a situação – e validar ainda mais a decisão de New York -, JPP sofreu um acidente bizarro com fogos de artifícios em julho daquele ano, machucando gravemente a mão direita e precisando amputar partes de alguns dedos. Em meio ao impasse sobre o seu futuro, os Giants rescindiram a tag e assinaram um contrato menos valioso de um ano com o defensor. No final deu certo: a franquia manteve um de seus atletas mais talentosos e Pierre-Paul conseguiu voltar a jogar futebol americano, assinando um merecido acordo multimilionário em 2017.

ILB Karlos Dansby, Arizona Cardinals (2009)

Dansby é dono de uma longa e produtiva carreira na NFL, mas, verdade seja dita, ele nunca foi um jogador de elite na liga. Talvez por isso, Arizona tenha decidido aplicar a tag nele em 2009, logo após a ida da franquia ao Super Bowl, em vez de assinar um contrato de longa duração. A franquia estendeu o vínculo unilateralmente por um ano, pagou 9,7 milhões de salário e o deixou tentar a sorte na free agency na temporada seguinte.

Como era de se esperar, alguém caiu na armadilha e pagou mais do que Dansby valia: Miami assinou com ele por cinco anos e 43 milhões de dólares, transformando-o no inside linebacker mais bem pago da história da NFL – o que obviamente foi um exagero. Dansby teve boas temporadas com os Dolphins até ser dispensado em 2013, mas nunca fez nada de espetacular, o que justificou a decisão dos Cardinals de não lhe dar a remuneração de um defensor de elite. Curiosamente, Karlos acabou voltando para Arizona após sair de Miami.

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