2011 é amplamente considerado como o Ano do Quarterback na NFL. Foi o primeiro ano de nosso site, também, e fez sentido que assim o seja, porque acreditamos em alguns dogmas que começaram a mudar de vez justamente naquela temporada. Com seis quarterback passando das 4500 jardas e três deles das 5000, o jogo aéreo tomou as rédeas de vez na liga.
Com isso, as defesas tiveram que se adaptar, tanto no nível profissional quanto no college, que cada vez mais na década passada foi tomado por spread offenses e ataques que continham dois e às vezes três wide receivers acima da média. É desse contexto que nasce o unicórnio entre os safeties, Kyle Hamilton.
O que vale no top 5?
Tenho como filosofia que no top 10, mais firmemente no top 5, só saio com jogadores de posições que são pilares do futebol americano atual. Um grande quarterback, um offensive tackle, um cornerback que seja um cadeado na cobertura, um EDGE que aterrorize o quarterback adversário. Há, claro, exceções: os talentos generacionais, os unicórnios, jogadores que chegam prontos e que não surpreenderiam se fossem um All Pro já na primeira temporada.
Quenton Nelson, na “pobre” posição de iOL, é o exemplo mais notório nos últimos tempos. A posição de safety, em certa medida, também pode ser considerada de “pouco” valor para um top 5 ou mesmo para um top 10. Vide a flopada enorme que virou a troca de duas escolhas de primeira rodada por Jamal Adams e o fato de que os dois nomes mais quentes da última free agency, Jessie Bates e Marcus Williams, foram escolhas de segunda rodada.
