Uma cacetada de interceptações depois, Peterman foi para o banco contra o Los Angeles Chargers e Taylor voltou à titularidade. A partida poderia ter custado a vaga para a pós-temporada – o que não foi o caso. Fato é que tudo indica que a máxima deve ser empregada novamente pela diretoria do time, dado que já há algum tempo surgem notícias de Buffalo de que o time pretende seguir em frente no que diz respeito a Taylor.
Tyrod tem 10 milhões de salário-base e 6 milhões de garantido para a próxima temporada. Ou seja, se for cortado AGORA, os Bills não lhe devem nada. Se for cortado DEPOIS do terceiro dia do “ano fiscal” da liga, em março, os Bills “devem-lhe” os seis milhões – o resto, não. De toda forma, talvez não chegue a esse ponto. Ian Rapoport, insider da NFL Media, reportou hoje que, se o time não conseguir trocar Taylor, não pensa em cortá-lo por enquanto. Isso manteria a porta aberta para trocas até o Draft ou até mesmo depois.
Em outras palavras, os Bills estariam dispostos a segurar Taylor e gastar esses 6 milhões para manter a oportunidade de troca – que pode ser ótima na noite de Draft, quando a demanda muda em questão de segundos. Caso o caos aconteça, alguma equipe sedenta por quarterback pode oferecer um bom pacote para os Bills no meio do Draft – e essa possibilidade, por si, vale os seis milhões num teto salarial que deve passar dos 170 em 2018.
E, mesmo antes do Draft, há uma janela
Como dito, o bônus conta para 2018 no terceiro dia do ano fiscal. Antes disso há dois dias (ah vá, Curti). Nesses, os times podem dar uma xavecada em free agents e obviamente essas notícias vazam – os Bills podem inclusive tentar Kirk Cousins, vai que. Se ele fechar, adeus Taylor e os 16 milhões podem sumir do teto salarial. Claro, torcedor dos Bills, não se empolgue – seu time não parece ser o mais forte candidato por Cousins. Mas manter opções na mesa é sempre interessante.
Fato é que a situação traz uma ótima narrativa. Trocas no dia do Draft são sempre empolgantes, é um dos grandes tchans do evento. Vamos ver o que vira. A única coisa que parece certa – e, sinceramente, isso desde o Cisma-Peterman, é que McDermott não é o maior fã do camisa 5.
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